Petrobras reduz diesel e gasolina pela 4ª vez em 2020 com recuo do petróleo

5 de fevereiro de 2020 às 0h17

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Crédito: REUTERS/Paulo Whitaker

Rio de Janeiro – A Petrobras reduzirá o preço médio da gasolina em 4,3% e o do diesel em 4,4% nas refinarias a partir de quinta-feira (6), informou a companhia à Reuters, diante do recuo das cotações de petróleo, impactadas por perspectivas de que um novo coronavírus na China afete a demanda pela commodity.

Os reajustes anunciados nesta quarta-feira (5) marcam a quarta vez em que a estatal corta os preços neste ano. Na semana passada a empresa havia informado redução de 3% no diesel e na gasolina.

As cotações do petróleo Brent, referência internacional, acumulam queda de mais de 15% no ano, apesar de operarem em significativa alta de mais de 3% nesta quarta-feira.

A Petrobras tem reiterado que sua política para os combustíveis segue o princípio da paridade de importação, que leva em conta preços no mercado internacional mais os custos de importadores, como transporte e taxas portuárias, com impacto também do câmbio.

“Em relação ao fechamento de ontem, os ajustes da Petrobras estão de acordo com o mercado internacional, deixando uma leve janela de importação para o diesel e em zero a zero para a importação da gasolina”, disse o chefe da área de óleo e gás da consultoria INTL FCStone, Thadeu Silva.

O especialista destacou, no entanto, que a alta nos mercados de petróleo nesta quarta-feira, diante de perspectivas de uma vacina para o coronavírus, deixava o diesel e a gasolina com janela negativa para importação.

Nos Postos – O repasse dos ajustes de preço nas refinarias para o consumidor final nos postos, no entanto, não é imediato e depende de diversos fatores, como consumo de estoques, impostos, margens de distribuição e revenda e mistura de biocombustíveis.

Na semana passada, os preços médios da gasolina e do diesel nas bombas no Brasil recuaram levemente em relação à semana anterior, acompanhando os cortes da Petrobras nas refinarias e interrompendo série de altas.

(Reuters)

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