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176 mil brasileiros vão precisar ressarcir o Governo por pegar o Auxílio Emergencial indevidamente

Por Pedro Silvini
12/10/2025
Em Geral
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Dinheiro

(Reprodução/José Cruz/Agência Brasil)

O Governo Federal começou a cobrar oficialmente 176.862 brasileiros que receberam o Auxílio Emergencial de forma irregular durante os anos de 2020 e 2021. As notificações são enviadas por SMS, e-mail, WhatsApp e pelo aplicativo Notifica, e os beneficiários têm 30 dias para apresentar defesa ou devolver os valores recebidos.

A medida foi anunciada pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), que divulgou um edital de notificação na última quarta-feira (26).

Para conferir se há pendências, os cidadãos devem acessar o sistema VEJAE, disponível no portal do MDS. O acesso é feito com CPF e senha Gov.br, e o sistema permite:

  • Consultar o histórico de recebimento;
  • Emitir guias de pagamento;
  • Solicitar parcelamento da dívida em até 60 vezes, com parcelas mínimas de R$ 50;
  • Apresentar defesa ou recurso administrativo, anexando documentos comprobatórios.

De acordo com o ministério, o processo agora é focado em beneficiários com maior capacidade de pagamento, deixando de fora os mais vulneráveis economicamente.

Critérios e irregularidades

Os casos de restituição envolvem cidadãos que não atendiam aos critérios de elegibilidade definidos durante a pandemia da Covid-19. Entre as irregularidades mais comuns estão:

  • Renda per capita superior a dois salários mínimos;
  • Emprego formal ativo no período do recebimento;
  • Renda familiar total acima do limite permitido;
  • Acúmulo de benefícios sociais incompatíveis.

O levantamento foi feito com base no Decreto nº 10.990/2022, que regulamenta a revisão e a cobrança dos valores pagos indevidamente.

Risco de Dívida Ativa e bloqueio de bens

Os beneficiários que não quitarem a dívida ou deixarem de apresentar defesa dentro do prazo terão seus CPFs inscritos na Dívida Ativa da União. Nessa condição, o nome do devedor passa a ter restrições de crédito, bloqueio de ativos financeiros e possibilidade de execução judicial.

Em casos mais graves, pode haver penhora e leilão de bens para quitação da dívida.

Recuperação de recursos públicos

Segundo o MDS, a medida faz parte de um plano de controle orçamentário pós-pandemia, com o objetivo de recuperar recursos destinados originalmente às famílias de baixa renda.

Desde o início da campanha de cobrança, em março de 2025, 37% dos notificados já iniciaram o processo de regularização, seja por pagamento à vista, parcelamento ou contestação.

Pedro Silvini

Pedro Silvini

Jornalista em formação pela Universidade de Taubaté (UNITAU), colunista de conteúdo social e opinativo. Apaixonado por cinema, música, literatura e cultura regional.

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