Nem sempre a ameaça no jardim vem de animais visíveis. Algumas plantas, por suas características, criam um microclima perfeito para carrapatos. Folhagens densas, sombra constante e solo úmido são condições ideais para a sobrevivência desses parasitas, que podem transmitir doenças como a febre maculosa e a doença de Lyme.
Além disso, certas espécies atraem roedores, veados e outros animais que servem de hospedeiros para os carrapatos, facilitando a proliferação.
As 4 espécies que merecem atenção
- Samambaia e similares: folhas volumosas que retêm umidade e mantêm o solo fresco, favorecendo larvas e ninfas de carrapatos.
- Hera: cobre muros e cercas, criando esconderijos para roedores e insetos.
- Capim-limão e variedades: crescimento denso que mantém o solo permanentemente úmido.
- Banano ornamental: folhas largas e base constantemente molhada criam abrigo para os parasitas.
Evitar ou controlar essas espécies pode reduzir significativamente a presença de carrapatos no quintal.
Alternativas seguras e repelentes naturais
Para manter a estética sem abrir espaço para pragas, especialistas indicam espécies com propriedades repelentes: lavanda, alecrim, citronela e hortelã. Elas liberam compostos aromáticos que confundem o olfato dos carrapatos e dificultam que encontrem hospedeiros.
Sinais de infestação e prevenção
Entre os indícios de que o jardim pode estar infestado estão a presença frequente de roedores, animais domésticos se coçando com intensidade, áreas com vegetação muito densa e pouca luz solar, e a observação direta de carrapatos nas folhas.
O manejo preventivo inclui podas regulares, controle da umidade e remoção de plantas que favoreçam abrigo para hospedeiros. Embora eliminar certas espécies não resolva o problema por completo, é um passo importante para reduzir o risco e proteger a saúde de pessoas e animais.