A cobrança do ITCMD (Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação) impacta diretamente herdeiros no Brasil. Este imposto estadual, com alíquotas entre 2% e 8%, afeta a transferência de bens resultantes de falecimento. As regras atuais permitem que cada estado defina suas alíquotas.
Contudo, mudanças significativas estão previstas, com a introdução de alíquotas progressivas. Tais mudanças visam maior equidade tributária, especialmente em patrimônios elevados.
Mudanças no ITCMD
Com as novas diretrizes, o Brasil adota um sistema de alíquotas progressivas para o ITCMD a partir de 2025. Isso significa que patrimônios maiores enfrentarão maior carga tributária, enquanto menos favorecidos poderão ter redução na alíquota.
A implementação dessas regras busca unificar a estrutura tributária em todo o país, promovendo mais clareza e isonomia.
Estratégias efetivas
Embora inevitável, o impacto do imposto pode ser minimizado. Estratégias legais, como doações em vida, permitem antecipar a herança, reduzindo a base de cálculo do tributo. A criação de holdings familiares é outra tática eficiente.
Veja 4 métodos legais:
- Doações em vida: Antecipar parte da herança pode reduzir o valor sujeito à tributação no futuro.
- Aproveitamento das alíquotas atuais: Planejar antes de possíveis aumentos evita custos mais altos na sucessão.
- Doações com reserva de usufruto: Permite transferir a titularidade do bem mantendo o direito de uso e rendimento.
- Holdings familiares e seguros de vida: Estruturas que organizam a sucessão e protegem o patrimônio contra riscos e disputas.
Para patrimônios significativos, elaborar um planejamento sucessório é essencial. Criação de estruturas legais e financeiras assegura uma eficiente transmissão de bens.