A nossa vida é vigiada por senhas. Senha do cartão, senha do celular, do Instagram, do e-mail, do streaming e várias outras. Com tantas senhas pedidas de nós o tempo, é óbvio que nós vamos escolher alguns atalhos… mas é precisamos ter cuidado na hora de elaborar as suas. Confira alguns tipos de senha que não são recomendadas de usar nas redes sociais.
Uma pesquisa da NordPass fez uma lista com as 200 piores senhas usadas em 2024, focando no Reino Unido. Uma das campeãs é justamente a palavra “senha” em inglês: “password“. Sim, pode ser engraçadinho dizer que a sua senha é “senha”, mas também vai deixar suas contas mais desprotegidas e vulneráveis a ataques.
Outra escolha óbvia – e insegura – de senha é o “123456“. A sequência foi usada 112 milhões de vezes. Apesar de ser fácil de lembrar, essa senha também é fácil para qualquer pessoa desvendar, podendo ser “quebrada instantaneamente por ferramentas automatizadas de hacking”, revelam especialistas da anyIP, servidor móvel.
As variações “123456789” e “12345” também foram usadas milhões de vezes, então você não está sendo espertinho ao acrescentar ou tirar um número na senha mais clichê imaginável.
Outra senha que apareceu na pesquisa foi “qwerty123“. E o que é isso? Simplesmente a sequência de letras da primeira linha do teclado. Além de fácil de memorizar, a senha provavelmente foi adotada por ser algo “aleatório” e supostamente mais difícil de desvendar. Mas à medida que mais pessoas foram usando a senha, ela se tornou mais óbvia e, consequentemente, mais insegura.
Adote as passkeys sempre que possível
Normalmente, quando um site pede uma senha, ele tem uma recomendação de “senha forte”, normalmente uma mistura de letras, números e sinais aleatórios que complica a vida de quem quiser invadir suas contas. Essas senhas fortes, as passkeys, são a principal recomendação de empresas de segurança digital.
“Os hackers estão utilizando ferramentas cada vez mais sofisticadas para invadir contas em segundos. Confiar em senhas fracas é como deixar a porta da frente destrancada”, declara Khaled Bentoumi, cofundador da anyIP, segundo matéria da Forbes.