Viajar dentro do Brasil não precisa ser sinônimo de gastar muito. Apesar da alta acumulada de mais de 40% no preço das passagens aéreas nos últimos 12 meses, segundo o IBGE, há opções acessíveis para quem busca conhecer novos lugares sem estourar o orçamento.
De acordo com especialistas, o segredo está em planejar a viagem fora da alta temporada, quando hospedagens e passeios ficam mais baratos e as atrações podem ser aproveitadas sem lotação.
Em Maragogi (AL), apelidada de “Caribe brasileiro”, o turista encontra praias de águas cristalinas e piscinas naturais que dispensam gastos elevados. Outro destino em conta é Porto Seguro (BA), onde o visitante pode mesclar descanso à beira-mar e passeios históricos que contam o início da colonização do país.
Natureza para todos os bolsos
Quem busca conexão com a natureza pode optar pela Chapada dos Veadeiros (GO), com trilhas e cachoeiras de fácil acesso, ou pela Chapada Diamantina (BA), famosa pelo ecoturismo e pelas paisagens exuberantes. Em ambos os casos, há alternativas de hospedagem econômicas, de hostels a pousadas familiares.
Cultura e diversidade
Para os amantes de história e arquitetura, Ouro Preto (MG) é um mergulho no barroco e na trajetória do Brasil colonial, com passeios acessíveis e opções gastronômicas regionais. Já Foz do Iguaçu (PR) oferece um espetáculo natural de baixo custo: as Cataratas, que atraem turistas do mundo inteiro, além de passeios culturais e de compras na tríplice fronteira.
Como gastar menos
A turismóloga Raquel Pazini, supervisora do curso de Turismo do Centro Europeu, lembra que além da escolha do destino, é essencial planejar com antecedência:
- Verificar documentos de todos os viajantes, incluindo crianças;
- Pesquisar atrações e reservar passeios com antecedência;
- Comparar meios de transporte, optando por passagens antecipadas ou transporte terrestre;
- Explorar experiências locais, como culinária e passeios alternativos, para economizar e viver momentos únicos.
“Estudar o destino ajuda a criar uma experiência mais autêntica, fugindo do turismo superficial e gastando menos”, afirma Pazini.