Diferente do que muitas pessoas imaginam, camisinhas são uma invenção tão recente assim. No The Rijksmuseum, o Museu Nacional da Holanda, uma exposição sobre sexualidade e prostituição no século 19 conta com uma camisinha de quase 200 anos de idade.
De acordo com a Superinteressante, o preservativo era provavelmente uma lembrancinha dada por um bordel. Ele conta com um desenho erótico de uma freira e três clérigos, uma paródia da pintura “O Julgamento de Paris”, de Pierre-Auguste Renoir.
Segundo o museu, essa camisinha oferece uma oportunidade de chamar a atenção para um assunto negligenciado na coleção do museu: sexualidade e prostituição no século 19. O site do museu também destaca que, apesar de existirem há muito tempo, os preservativos das antigas não era tão eficientes nem como métodos contraceptivos, nem para proteger de doenças sexualmente transmissíveis.
A camisinha exposta no museu holandês foi feita por volta de 1830 a partir do apêndice de uma ovelha.
Camisinhas existem desde quando?
Segundo o Brasil Escola, existem registros de preservativos feitos de linho, pele e materiais vegetais usados pelos egípcios, por volta de 1300 a.C. Esse envoltórios foram utilizados em vários momentos ao longo da história, muitas vezes feitas de intestinos de animais.
No início do século 19, começaram a surgir os preservativos de borracha, mas eles eram pouco aderentes, irregulares e caros, o que fazia as pessoas usarem os mesmos várias vezes. As camisinhas de látex como as conhecemos foram surgir a partir da década de 1880. Elas caíram em desuso com a invenção da pílula anticoncepcional a partir dos anos 1960, mas a epidemia do HIV/AIDs nos anos 1980 fizeram elas voltarem a ser usadas.



