O Ministério da Saúde da Espanha, por meio da Agência Espanhola de Medicamentos e Produtos Sanitários (AEMPS), determinou o recolhimento imediato de todos os lotes de cosméticos das marcas Pirinherbsan, Fontdeblanc, Mythological e ExtrAroma. A medida inclui também o cessamento da fabricação e comercialização desses produtos em todo o território espanhol.
De acordo com comunicado oficial divulgado nesta terça-feira (17), a empresa responsável por fabricar os produtos dessas marcas não possuía a declaração responsável obrigatória para operar legalmente e atuava em instalações que descumpriam as exigências sanitárias mínimas.
Infrações graves de segurança e rotulagem
A investigação que levou à decisão foi conduzida pela Subdireção Geral de Ordenação e Qualidade Sanitária e Farmacêutica, vinculada à Direção Geral de Ordenação e Regulação Sanitária da Generalitat da Catalunha. O órgão constatou que a empresa:
- Operava sem registro legal para fabricação de cosméticos;
- Descumpria as boas práticas de fabricação, colocando em risco a qualidade e segurança dos produtos;
- Fabricava cosméticos sem seguir as normas de rotulagem exigidas, o que viola a legislação vigente da União Europeia.
Diante dessas irregularidades, a AEMPS determinou a retirada imediata do mercado de todos os produtos dessas marcas, independentemente do lote ou categoria.
Quais produtos foram afetados?
Embora o comunicado não tenha detalhado item por item, a ordem de recolhimento abrange todos os cosméticos das seguintes marcas:
- Pirinherbsan – conhecida por produtos naturais e fitoterápicos para cuidados corporais e capilares;
- Fontdeblanc – atua no segmento de cuidados com a pele e spa;
- Mythological – oferece perfumes e cremes corporais com apelo aromático;
- ExtrAroma – voltada para óleos essenciais e cosméticos aromaterapêuticos.
Todos os produtos já distribuídos ou ainda armazenados devem ser retirados imediatamente dos pontos de venda e devolvidos ao fabricante, que terá de interromper sua produção até nova autorização.
A AEMPS reforçou que a decisão foi tomada para proteger a saúde pública, uma vez que produtos cosméticos fabricados sem condições sanitárias adequadas e sem rotulagem correta podem causar reações adversas e dificultam a identificação de componentes em casos de alergia ou intoxicação.
A agência pede que consumidores que tenham adquirido cosméticos dessas marcas interrompam o uso imediatamente e procurem orientação médica caso apresentem reações adversas.




