O ChatGPT, entre outras ferramentas de inteligência artificial, já fazem parte do nosso cotidiano, mas o uso dessa tecnologia vai trazer consequências, principalmente no aspecto energético. Em conferência de IA da AMD, Sam Altman, o CEO da OpenAI, empresa por trás do ChatGPT, afirmou que, no futuro, uma “fração significativa” da eletricidade mundial será necessária para sustentar o funcionamento de ferramentas de IA.
Segundo o Olhar Digital, a declaração de Altman veio depois que a CEO da AMD, Lisa Su, comentou as interrupções recentes que aconteceram no ChatGPT. A OpenAI ainda não explicou as causas da pane, mas uma hipótese é a falta de poder computacional.
De acordo com uma pesquisa da Universidade da Califórnia, o ChatGPT consome quase 40 milhões de quilowatts diariamente. Essa quantidade de energia é suficiente para manter o Empire State Building inteiro abastecido. Por um dia? Não: por 18 meses (!).
ChatGPT e outras ferramentas de IA sobrecarregam setor energético
Muitas pessoas discutem o impacto que a IA vai ter sobre o mercado de trabalho, como ela pode acabar e criar profissões e como áreas criativas irão lidar com ela, mas o impacto ambiental dessa tecnologia ainda é subestimado de certa forma.
Os centros de dados (Data Centers) em que os dados dessa ferramentas da IA são criados, processados e armazenados geram uma enorme quantidade de calor, o que, além de ter um gasto energético gigantesco, também gasta muita água nas torres de arrefecimento.
O enorme gasto de energia da IA é especialmente preocupante se lembrarmos que a geração de energia do nosso planeta ainda é majoritariamente baseada em combustíveis fósseis, cuja emissão é a grande responsável pela enorme crise climática que vivemos.
			
                


