A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) contratou o italiano Carlo Ancelotti com um pacote salarial que estabelece um novo recorde para técnicos da Seleção Brasileira. O treinador, de 65 anos, receberá cerca de R$ 5 milhões por mês, superando todos os seus antecessores no cargo e se tornando o técnico de seleção mais bem pago do mundo.
O acordo, válido por 14 meses, prevê um salário anual próximo a R$ 50 milhões. A estreia oficial de Ancelotti no comando da Seleção foi no dia 5 de junho na 15ª rodada das Eliminatórias para a Copa do Mundo contra o Equador, resultando em empate de 0x0.
Bônus, casa de luxo e jato particular
Além do salário fixo, Ancelotti terá direito a uma série de benefícios milionários, que incluem:
- Bônus de € 5 milhões (aproximadamente R$ 32 milhões) caso o Brasil conquiste a Copa do Mundo de 2026;
- Fretamento de jato exclusivo para viagens à Europa durante o período do contrato;
- Aluguel pago de uma mansão no Rio de Janeiro, onde o treinador e sua equipe técnica irão residir.
O novo salário representa mais que o dobro do que recebia Tite, último treinador da Seleção em Copas do Mundo, cujo vencimento girava em torno de R$ 2,5 milhões mensais. Dorival Júnior, seu antecessor imediato, ganhava R$ 2 milhões. Outros técnicos de destaque, como Felipão e Dunga, recebiam cerca de R$ 1,8 milhão.
Um técnico com currículo campeão
A escolha por Carlo Ancelotti se baseia em um currículo vitorioso. O treinador soma 30 títulos na carreira, entre eles:
- 5 títulos da UEFA Champions League (três com o Real Madrid, duas com o Milan);
- Campeão das cinco principais ligas europeias: Serie A (Milan), Premier League (Chelsea), Ligue 1 (PSG), Bundesliga (Bayern) e La Liga (Real Madrid);
- Melhor técnico do mundo em 2024, segundo premiação internacional.
Com passagens vitoriosas por clubes gigantes da Europa, Ancelotti traz à Seleção um estilo pragmático, disciplinado e acostumado a trabalhar com elencos de estrelas.




