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Veja para onde fugir em caso de uma guerra nuclear

Por Pedro Silvini
24/06/2025
Em Geral
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guerra

(Reprodução/Shutterstock)

Com o agravamento das tensões geopolíticas e o risco crescente de um conflito nuclear, cresce também a busca por alternativas de sobrevivência caso o pior aconteça. O fenômeno, conhecido como inverno nuclear, provocaria uma queda drástica nas temperaturas globais, bloqueando a luz solar e inviabilizando a produção de alimentos. A isso se somariam a radiação persistente, o colapso das cadeias de abastecimento e a destruição de infraestrutura básica como energia, água e saneamento.

Um estudo publicado na revista Nature Food e divulgado pelo Indian Times analisou os impactos alimentares e ambientais de uma guerra nuclear global — e os resultados são alarmantes: até 6,7 bilhões de pessoas poderiam morrer de fome nos anos seguintes à catástrofe, principalmente devido ao colapso do sistema agrícola mundial.

Diante desse cenário devastador, o estudo identificou os países e territórios com maiores chances de garantir a sobrevivência de suas populações. A seguir, listamos os locais considerados mais seguros em caso de uma guerra nuclear, com base em critérios como autossuficiência alimentar, neutralidade política e isolamento geográfico.

Os 8 refúgios mais seguros do mundo

1. Nova Zelândia
Distante de zonas de conflito, com baixa densidade populacional e vastas áreas montanhosas, a Nova Zelândia é apontada como o local mais preparado para resistir a um colapso nuclear. Sua agricultura forte e relativa neutralidade internacional favorecem sua resiliência.

2. Austrália
Com uma localização remota no hemisfério sul e uma economia agrícola robusta, a Austrália aparece como outro destino estratégico. O país também adota uma postura diplomática prudente, o que reduziria suas chances de ser alvo direto.

3. Argentina
O solo fértil, o clima favorável e a abundância de recursos naturais fazem da Argentina uma potencial fortaleza alimentar em um cenário de crise global. A relativa neutralidade e a vasta extensão territorial aumentam seu potencial de sobrevivência.

4. Islândia
Isolada no Atlântico Norte, a Islândia combina uso de energia limpa e sustentável com baixa dependência externa. Sua capacidade de manter produção local de alimentos básicos e sua neutralidade histórica são trunfos importantes.

5. Suíça
Famosa por sua neutralidade em guerras e por manter um dos sistemas mais avançados de bunkers civis, a Suíça está altamente preparada para emergências nucleares. Seu planejamento inclui reservas estratégicas e treinamento da população.

6. Uruguai
Com uma agricultura eficiente e baixo envolvimento em conflitos internacionais, o Uruguai surge como uma opção segura na América do Sul. Sua estabilidade política e tamanho gerenciável favorecem respostas rápidas em crises.

7. Omã
Embora localizado em uma região sensível, Omã mantém uma política de neutralidade e estabilidade interna, com infraestrutura capaz de sustentar sua população em caso de isolamento global.

8. Antártida
Apesar de inabitada, a Antártida é mencionada por sua total neutralidade e isolamento extremo. Poderia funcionar como base de sobrevivência para missões científicas ou operações logísticas durante e após o conflito.

E O Brasil?

Embora não citado diretamente na pesquisa, o Brasil é frequentemente lembrado por especialistas como uma possível zona de segurança. Seu vasto território, diversidade climática, produção agrícola autossuficiente e abundância de água doce o colocam em vantagem em um mundo onde o comércio global foi interrompido. Além disso, a distância dos principais polos geopolíticos e a postura diplomática moderada aumentam suas chances de escapar de ataques diretos.

No entanto, desafios como desigualdade social, infraestrutura precária em algumas regiões e dependência de importações tecnológicas poderiam comprometer a adaptação em um cenário prolongado de crise.

Pedro Silvini

Pedro Silvini

Jornalista em formação pela Universidade de Taubaté (UNITAU), colunista de conteúdo social e opinativo. Apaixonado por cinema, música, literatura e cultura regional.

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Imagem ilustrativa: Pixabay

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