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Governo aprova lei e carros populares vão despencar de preço no Brasil

Por Pedro Silvini
28/06/2025
Em Geral
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Carro Chevrolet Onix

(Reprodução/Chevrolet)

O governo federal está prestes a anunciar uma das medidas mais aguardadas pelo setor automotivo: a regulamentação do IPI Verde, novo modelo de tributação que promete incentivar veículos mais limpos e eficientes com redução ou isenção de impostos, ao mesmo tempo em que penaliza modelos mais poluentes.

A grande novidade é que, em paralelo ao IPI Verde, será lançado o programa Carro Sustentável, que pode zerar o IPI de modelos populares produzidos no Brasil, desde que cumpram requisitos de emissão de poluentes e eficiência energética. Se a medida for confirmada, veículos como Fiat Mobi e Renault Kwid — hoje os mais baratos do mercado — devem ficar ainda mais acessíveis ao consumidor.

A medida também não tem apoio unânime da indústria automotiva. Algumas montadoras não possuem modelos que se encaixem nos requisitos técnicos e ambientais do novo programa e, por isso, poderão ser prejudicadas se a renúncia fiscal for compensada por aumentos no IPI de modelos mais poluentes.

Mesmo assim, fontes ligadas à Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) indicam que a minuta do projeto está pronta e aguarda apenas o aval do Ministério da Fazenda. A resistência principal parte do ministro Fernando Haddad, que teme impactos na arrecadação federal, embora haja estimativas de que o aumento na demanda possa compensar essa renúncia com o crescimento de outros tributos.

Carros 1.0 podem voltar com força total

A proposta do novo programa inclui isenção total do IPI para carros que emitam menos de 83 gCO₂e/km — critério que pode beneficiar diversos modelos 1.0 com motor aspirado, como:

  • Fiat Mobi
  • Renault Kwid
  • Hyundai HB20
  • Volkswagen Polo Track
  • Chevrolet Onix
  • Citroën C3

A medida busca aumentar as vendas de veículos e impulsionar a indústria automotiva nacional até dezembro de 2026, quando entra em vigor o novo regime tributário do país. A partir de então, o IPI poderá ser substituído por um Imposto Seletivo, conforme determina a reforma tributária aprovada recentemente.

Impacto no bolso do consumidor ainda é incerto

Apesar da expectativa positiva, o impacto direto no bolso do consumidor final ainda é incerto. Isso porque não há confirmação se o governo obrigará as montadoras a repassar a isenção do IPI para o preço final — como aconteceu em 2023, durante o programa de incentivos patrocinados pela União.

Outro fator limitante é o canal de vendas direto a locadoras e frotistas, que hoje representa a maior parte das vendas de carros populares. Só para se ter uma ideia, 94% das vendas de Fiat Mobi e Renault Kwid até maio deste ano foram feitas via faturamento direto, não ao consumidor comum.

Pedro Silvini

Pedro Silvini

Jornalista em formação pela Universidade de Taubaté (UNITAU), colunista de conteúdo social e opinativo. Apaixonado por cinema, música, literatura e cultura regional.

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