Discreta, blindada e cercada de mistérios, a mansão da família Safra, localizada no bairro do Morumbi, em São Paulo, foi eleita a 11ª maior residência do mundo pela prestigiada revista Architectural Digest (AD). Com mais de 11 mil metros quadrados, a propriedade supera em tamanho a Casa Branca, nos Estados Unidos, e o Palácio da Alvorada, residência oficial do presidente do Brasil.
A casa pertence a Vicky Safra, viúva do banqueiro Joseph Safra, que foi considerado o homem mais rico do Brasil até sua morte, em 2020. A bilionária ocupa hoje o topo do ranking das mulheres mais ricas do país, segundo a Forbes.
Inspirada em palácios europeus
Construída nos anos 1990 por Joseph Safra, a mansão é inspirada em palacetes romanos e no Palácio de Versalhes, na França. A arquitetura foi assinada pelo francês Alain Raynaud, enquanto o paisagismo ficou a cargo do renomado Burle Marx.
A grandiosidade impressiona:
- Mais de 130 cômodos
- Cinco andares
- Piscina olímpica
- Heliponto próprio
- Nove elevadores
- Extensa área verde com árvores centenárias
A estrutura da casa é mantida sob forte sigilo, reflexo do perfil reservado da família. Pouquíssimas imagens do interior foram divulgadas, e a segurança do local é reforçada com tecnologia de ponta.

Um palácio em solo brasileiro
A residência aparece no ranking mundial à frente da Casa Branca (12ª colocada) e atrás apenas de palácios históricos como o Buckingham Palace, em Londres, e o Palácio de Versalhes, em Paris.
A mansão é parte do legado de Joseph Safra, imigrante libanês que chegou ao Brasil na década de 1960 e expandiu os negócios do Banco Safra, transformando o grupo em um dos maiores conglomerados financeiros do país.
Após a morte de Joseph, a família protagonizou uma disputa judicial bilionária pela herança, resolvida apenas recentemente com um acordo familiar.