Ao longo do tempo, diversas teorias foram elaboradas para explicar uma possível extinção em massa da vida na Terra. Entre essas, destaca-se a visão apresentada pelo físico e astrônomo britânico Stephen Hawking (1942-2018), cujas contribuições ao conhecimento científico marcaram profundamente o debate sobre o futuro do planeta.
Durante sua vida, Hawking fez previsões inquietantes acerca do destino da humanidade e do meio ambiente, provocando preocupação tanto na comunidade científica quanto na sociedade em geral. No documentário The Search for a New Earth, lançado pouco antes de sua morte, o cientista advertiu que a espécie humana poderia sobreviver até o ano de 2600, quando a Terra teria se transformado em “uma gigantesca bola de fogo”.
Ameaças apontadas por Hawking
Segundo Hawking, as principais ameaças que colocam em risco a continuidade da vida no planeta estão relacionadas ao aquecimento global, às mudanças climáticas e ao efeito estufa. O físico enfatizou a importância de “explorar novos horizontes”, buscando estrelas em galáxias próximas em busca de planetas capazes de abrigar vida humana.
Essa seria uma alternativa para escapar da “bomba-relógio” ambiental criada pela própria humanidade.
Além disso, Hawking ressaltou que o aquecimento global, a superpopulação e o consumo excessivo de recursos naturais podem provocar o colapso das sociedades. Uma solução possível, segundo ele, estaria ligada ao projeto Starshot Breakthrough, que visa a exploração da galáxia Alpha Centauri — onde muitos cientistas acreditam haver planetas habitáveis.
NASA defende teoria de Hawking
A NASA reforçou as preocupações de Hawking. Pete Worden, diretor do Starshot Breakthrough e ex-diretor do centro Ames da agência espacial, afirmou publicamente que, caso os avanços tecnológicos evoluam conforme esperado, talvez seja possível, já na segunda metade deste século, capturar as primeiras imagens de exoplanetas com condições para sustentar vida, orbitando a estrela mais próxima.
Recentemente, a NASA alertou que o aumento contínuo do consumo energético por parte da humanidade pode acelerar a degradação do planeta, sem indicar uma data específica para esse cenário. A agência espacial ressaltou a urgência em adotar medidas para conter as mudanças climáticas e reafirmou seu compromisso em contribuir para a proteção da Terra.