Em 2010, o físico britânico Stephen Hawking, em colaboração com Leonard Mlodinow, publicou o livro “The Grand Design“. Essa obra oferece uma nova perspectiva sobre a origem do cosmos, sugerindo que o universo pode ter se criado espontaneamente devido a leis físicas, como a gravidade.
Esta abordagem desafia diretamente a tradicional ideia de intervenção divina, uma visão anteriormente defendida por cientistas como Isaac Newton.
O livro destaca a significativa descoberta de 1992, quando um exoplaneta foi encontrado orbitando uma estrela diferente do Sol. Isso indicou que planetas como a Terra não são tão raros, questionando assim a concepção de que o universo foi meticulosamente planejado para abrigar a vida humana.
Impacto nas discussões
A teoria de criação espontânea proposta por Hawking provocou intensas discussões entre ciência e religião. Segundo o físico, as leis naturais são suficientes para explicar a origem do universo, eliminando a necessidade de um ser supremo como criador.
Os trabalhos de Hawking, incluindo seus estudos sobre buracos negros e a natureza do tempo, consolidam seu legado como uma figura chave na ciência moderna. “The Grand Design” não apenas reafirma a importância da física no entendimento do cosmos, mas também desafia noções teológicas há muito estabelecidas.
Repercussões na cosmologia e filosofia
Desde a publicação de “The Grand Design”, a tese de Hawking influenciou diversas áreas, incluindo cosmologia e filosofia. A ideia de que a criação espontânea do universo é possível, devido às leis físicas, continua a ser debatida e explorada.
As contribuições de Hawking, mesmo após seu falecimento em 2018, continuam a inspirar novas pesquisas e discussões sobre a origem e a natureza do cosmos.
O impacto de suas ideias é evidenciado pela maneira como a comunidade científica examina a possibilidade de existirem múltiplos cosmos sem a necessidade de um criador.




