Será que é possível determinar uma data exata para o apocalipse? É o que pesquisadores da Universidade de Tohoku, em colaboração com a NASA, tentaram fazer de certa forma. Utilizando simulações de supercomputadores, esses pesquisadores investigaram como a evolução do Sol terá efeitos diretos e indiretos sobre a Terra – e a sua capacidade de abrigar vida.
O Sol e o apocalipse
Um estudo divulgado pela NASA revelou que, desde 1978, a radiação do Sol aumenta em média 0,5% por década. E esse aumento da radiação tem um efeito sobre a temperatura do nosso planeta. Nos últimos 24 anos, a radiação contribuiu com um aumento de 0,1% para o aumento da temperatura global, afirma o Pesquisa Fapesp.
E a tendência é que essa radiação continue aumentando. De acordo com a simulação feita por pesquisadores japoneses, por volta do ano 1.000.002.021 (daqui a cerca de um bilhão de anos), a radiação solar vai ter aumentado muito a temperatura global.
Os cientistas apontam que o principal risco desse aumento tão grande de temperatura estaria na evaporação dos oceanos. Sem água, os ecossistemas marinhos e terrestres provavelmente deixariam de existir. Além disso, processos químicos provocados pelo calor extremo causariam a perda camadas da atmosfera responsáveis por manter o oxigênio.
Não seria o fim do planeta em si. A Terra continuaria existindo. Mas seria o fim da vida como a conhecemos no nosso planetinha azul (que também não seria mais azul).
Mas, como já dissemos: a previsão é que isso aconteça daqui a mais de um bilhão de anos. Muitos outros catastróficos podem acontecer nesse meio tempo, então quem sabe o apocalipse não chega até um pouco mais cedo?