Em março deste ano, o governo anunciou o Crédito do Trabalhador, ou Consignado CLT, programa de empréstimo voltado para os trabalhadores de carteira assinada (CLT). O programa tinha sido anunciado através de uma Medida Provisória e recentemente foi aprovado pelo Senado Federal, tornando-se permanente.
Entre 21 de março, quando foi anunciado, até o dia 2 de julho, o programa Crédito do Trabalhador concedeu R$ 17,2 bilhões em empréstimos para mais de 2,7 milhões de trabalhadores. De acordo com a ISTOÉ Dinheiro, os empréstimos são de, em média, R$ 5,3 mil.
A instituição financeira que concedeu mais empréstimos foi o Banco do Brasil. Na sexta-feira passada (4), o banco anunciou que passou a marca de R$ 4,5 bilhões em contratações do consignado, com mais de 450 mil empréstimos em cinco mil benefícios.
Um dos diferenciais do Crédito do Trabalhador é que ele promete taxas de juros mais baixas. Segundo a ISTOÉ, a taxa de juros média do programa é de 3,55%. Em comparação, o crédito pessoal sem consignação para pessoas físicas tem taxa média de juros de 6,2%.
Como funciona o Crédito do Trabalhador?
Essa modalidade de empréstimo é voltada para funcionários CLT do setor privado. Nessa modalidade, as parcelas para pagar o empréstimo são retiradas diretamente da folha de pagamento. Além disso, o FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) e a multa rescisória, em caso de demissão, ficam como garantia do empréstimo. Segundo a Agência Brasil, você pode usar até 35% do seu salário para pagar as parcelas do empréstimo e 10% do seu FGTS como garantia.
Você pode contratar esse tipo de empréstimo através do aplicativo da Carteira Digital ou dentro do aplicativo da sua instituição financeira.