O governo federal emitiu um alerta importante para milhões de brasileiros com dinheiro no FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço). Em 2025, dois modelos de saque seguem disponíveis — o saque-aniversário e o saque-rescisão—, mas especialistas alertam: a escolha errada pode comprometer sua segurança financeira em caso de demissão.
O aviso tem como foco os trabalhadores que aderiram ou estão pensando em aderir ao saque-aniversário, modalidade que permite resgatar uma parte do saldo do FGTS anualmente, no mês de aniversário. Apesar da atratividade da retirada anual, essa escolha altera as regras em casos de demissão, gerando preocupações.
Entenda o que muda com o saque-aniversário
Ao optar pelo saque-aniversário, o trabalhador perde o direito de sacar o saldo total do FGTS se for demitido sem justa causa. Nessa situação, só recebe a multa rescisória de 40% sobre o saldo, ficando impedido de acessar os recursos acumulados, que só poderão ser resgatados nas retiradas anuais subsequentes.
Já no saque-rescisão, modelo tradicional, o trabalhador tem direito a todo o saldo do FGTS no momento da demissão sem justa causa — além da multa de 40%.
Ao optar pelo saque-aniversário, o trabalhador perde o direito de sacar o saldo total do FGTS se for demitido sem justa causa. Nessa situação, só recebe a multa rescisória de 40% sobre o saldo, ficando impedido de acessar os recursos acumulados, que só poderão ser resgatados nas retiradas anuais subsequentes.
Já no saque-rescisão, modelo tradicional, o trabalhador tem direito a todo o saldo do FGTS no momento da demissão sem justa causa — além da multa de 40%.
Como funciona o saque-aniversário?
A adesão ao saque-aniversário é opcional e pode ser feita online, pelo aplicativo FGTS ou pelo site oficial. A retirada segue uma tabela de percentuais estabelecida pela Caixa Econômica Federal. Quanto menor o saldo, maior o percentual liberado:
- Até R$ 500,00: 50% do saldo
- De R$ 500,01 a R$ 1.000,00: 40% + parcela adicional
- Acima de R$ 20.000,00: apenas 5% + parcela adicional
O prazo para saque é de 60 dias a partir do início do mês de aniversário. Se o valor não for retirado dentro desse prazo, ele volta automaticamente para a conta do FGTS.
Por que o governo está preocupado?
O alerta do governo acontece em meio ao crescimento de adesões ao saque-aniversário sem que muitos trabalhadores compreendam seus impactos em momentos de vulnerabilidade, como uma demissão inesperada.
Além disso, há período de carência para voltar ao saque-rescisão: quem muda de modalidade precisa aguardar até 24 meses para reverter a decisão e reaver o direito ao saque integral em caso de demissão. Isso tem gerado frustrações e insegurança entre os que perderam o emprego e não puderam acessar seus próprios recursos.