A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciou o recolhimento de diversos produtos alimentícios após a detecção de irregularidades em laudos laboratoriais. Em resolução, a Anvisa suspendeu lotes de polpa de frutas, champignon em conserva e molho de alho de três marcas distintas.
Dentre os produtos monitorados, destaca-se o azeite extravirgem da marca Vale dos Vinhedos. A origem do produto é desconhecida, e ele apresentou resultados insatisfatórios em testes físicos e químicos. Por isso, a Anvisa instituiu a apreensão completa e proibiu a comercialização e distribuição do azeite, cuja validade final é 2026.
Além do azeite, a polpa de morango da marca De Marchi foi recolhida. Durante análises no Laboratório Central de Saúde Pública de Santa Catarina, foram detectados materiais estranhos no lote verificado. O champignon em conserva da marca Imperador também apresentou níveis elevados de dióxido de enxofre, conforme testes do Lacen-DF.
O molho de alho da marca Qualitá sofreu suspensão semelhante. Ele continha quantidades de dióxido de enxofre acima do permitido. Essas ações visam proteger a saúde dos consumidores e prevenir riscos associados ao consumo dos produtos.
Como o mercado reage ao alerta da Anvisa?
Recolhimentos de produtos se tornaram mais comuns. Esse padrão, refletido em casos como o dos chocolates da marca Garoto, enfatiza a necessidade de controles rigorosos de qualidade. A produção segura vai além da fabricação, atingindo também processos de recall para proteger a saúde pública.
Próximos passos
As empresas envolvidas devem corrigir as falhas identificadas e assegurar a segurança de seus produtos. A Anvisa e outros órgãos, como o Procon Carioca, permanecem vigilantes, cobrando explicações e adesão às normas regulatórias.