Amanhã, 9 de julho, a Terra passará por uma aceleração em sua rotação, tornando este um dos dias mais curtos do ano. Desde 2020, essa tendência tem sido observada, contrariando previsões de desaceleração.
O planeta deverá girar 1,30 milissegundo mais rápido que o usual. Esta aceleração é monitorada pelo Serviço Internacional de Sistemas de Referência e Rotação da Terra, juntamente com o Observatório Naval dos Estados Unidos.
A aceleração da Terra ocorre em milissegundos, mas as implicações são amplas. Sistemas de relógios atômicos, vitais para a precisão de satélites de GPS e outras tecnologias de comunicação, podem necessitar de ajustes. Isso visa manter a precisão imprescindível nesses sistemas baseados no tempo.
O que acelera a Terra?
Vários fatores influenciam a rotação da Terra. Mudanças no nível do mar, movimentos tectônicos e eventos sísmicos são determinantes, mas a interação com a Lua é marcante. À medida que a Lua se afasta, a Terra tende a desacelerar, mas outras forças podem temporariamente aumentar a rotação.
No passado, de acordo com estudos, anos duravam entre 372 e 490 dias, sugerindo variações significativas na duração dos dias.
Impactos da aceleração
Mesmo um pequeno ajuste de 1,30 milissegundo em um dia pode ter grande impacto. Relógios atômicos, que são extremamente precisos, devem ser realinhados para garantir que satélites GPS e sistemas de comunicação permaneçam precisos.
Eventos extremos, como tremores sísmicos, também afetam a rotação a longo prazo. As variações atuais podem estar ligadas à proximidade da Lua com o equador terrestre, afetando as marés e, indiretamente, a rotação.
			



