Em 1957, “12 Homens e uma Sentença”, dirigido por Sidney Lumet, estreou nos Estados Unidos, desafiando inicialmente a bilheteria. O filme apresenta um drama judicial em que doze jurados devem decidir o destino de um jovem acusado de assassinato.
Este longa-metragem revolucionou o cinema com sua abordagem inovadora e técnica cinematográfica distintiva, apesar de sua recepção inicial morna.
A narrativa se concentra em um único cenário: uma sala de júri. Cada jurado representa diferentes aspectos da sociedade americana, explorando temas como preconceito e justiça social. Esses elementos tornam o filme assustadoramente atual, mesmo décadas após seu lançamento.
Inovações técnicas que mudaram a sétima arte
Sidney Lumet introduziu inovações técnicas inéditas em “12 Homens e uma Sentença”. Utilizou lentes de distâncias focais progressivamente mais longas, que intensificam a sensação de claustrofobia e tensão.
A altura da câmera também foi ajustada durante o filme, aumentando a sensação de confinamento. Essas técnicas, comuns hoje, eram revolucionárias na época e impactaram profundamente o cinema moderno.
Mais de sessenta anos depois, o filme ainda é relevante ao abordar a dúvida razoável e o preconceito no sistema judicial. “12 Homens e uma Sentença” mostrou um sistema influenciado pelas falhas e virtudes humanas, permanecendo uma aula de justiça social.
Embora não tenha se destacado nas bilheterias inicialmente, ganhou reconhecimento crítico, figurando frequentemente em listas de melhores filmes, incluindo a do American Film Institute.
A obra impacta por sua narrativa eficaz, sem depender de efeitos especiais extravagantes. “12 Homens e uma Sentença” continua a ser uma referência essencial para entusiastas do cinema, advogados e estudantes, garantindo seu lugar na história como um pilar do cinema.