Na última quarta-feira (9), o governo de Donald Trump anunciou uma taxação de 50% sobre produtos brasileiros, que já entra em vigor a partir do dia 1º agosto. Mas integrantes do primeiro escalão do governo Lula acreditam que o anúncio é na verdade um blefe para negociar com o Brasil.
Nesta sexta (11), o republicano foi questionado durante coletiva de imprensa se iria negociar com o presidente Lula sobre as novas tarifas. O estadunidense respondeu que “talvez em algum momento, mas não agora”.
Ontem (10), em entrevista ao Jornal Nacional, Lula afirmou que o país está aberto a negociações, mas que, se a taxação de 50% for levada a cabo, o Brasil pode responder com base da Lei da Reciprocidade.
Na carta de anúncio das tarifas, o presidente Trump mencionou a taxação é “em parte devido aos ataques insidiosos do Brasil contra eleições livres e à violação fundamental da liberdade de expressão dos americanos”.
Membros do governo acreditam que anúncio de Trump é estratégico
De acordo com o Metrópoles, ministros do governo acreditam que a medida dos Estados Unidos é um instrumento de pressão e que as taxas de 50% não devem entrar em vigor da forma que foram anunciadas. “Trump anunciou taxas à China em abril e, logo depois, recuou. Ele faz esses movimentos para ver como as pessoas reagem”, declarou auxiliar de Lula à coluna de Paulo Cappelli do Metrópoles.
Em abril, Trump tinha anunciado taxas de 145% à China, mas elas caíram para 55% depois de poucos dias – sendo que 25% já eram anteriores.
			
                


