Em 1881, durante o reinado de Dom Pedro II, a ferrovia histórica que conecta São João del Rei a Tiradentes foi inaugurada, marcando um significativo avanço na infraestrutura brasileira na época. Esse trajeto, com seus 13 quilômetros, continua em operação até hoje, proporcionando uma experiência imersiva na história do Brasil imperial.
Classificada como Patrimônio Histórico Nacional em 1989, a ferrovia é um símbolo do desenvolvimento econômico e cultural de Minas Gerais na segunda metade do século XIX.
A operação da Maria Fumaça não é apenas uma viagem no tempo, mas também um transporte cênico por uma paisagem rica em história e beleza natural. O trem percorre um cenário dominado pelo Rio das Mortes e a Serra de São José, evidenciando a união entre o patrimônio natural e cultural de Minas Gerais.
Desde os tempos do Brasil Colônia, essa infraestrutura ferroviária facilitou o transporte de pessoas e de mercadorias valiosas, como ouro e café, promovendo assim a integração regional.
Importância das ferrovias
São João del Rei e Tiradentes são duas cidades icônicas que, além de estarem interligadas pela linha férrea, possuem um extenso acervo arquitetônico dos tempos do ciclo do ouro. Na estação ferroviária de São João del Rei, há um museu que preserva documentos e equipamentos históricos. A locomotiva EFOM nº 1, destacada no acervo, ilustra o período em que transportava a elite do Brasil Império.
Em Minas Gerais, as ferrovias desempenharam um papel crucial no crescimento econômico, ao conectarem o estado com centros de logística importantes, como o Porto de Santos. Com uma rede ferroviária de 2,5 mil quilômetros, Minas Gerais sustenta ainda hoje atividades essenciais para a economia.
			



