Fora da Fórmula 1 desde 2022, Mick Schumacher pode estar muito próximo de retornar ao grid da principal categoria do automobilismo mundial. Aos 26 anos, o piloto alemão confirmou que está em negociações avançadas com a Cadillac, equipe que estreará na F1 em 2026. O projeto, segundo ele, é ambicioso e já atraiu uma equipe técnica de peso.
Com entrada confirmada para 2026, a Cadillac será o 11º time no grid da Fórmula 1 e já iniciou a busca por nomes que possam liderar a equipe na temporada de estreia. De acordo com Graeme Lowdon, chefe da escuderia, o projeto avança em ritmo acelerado, e as escolhas dos pilotos são a próxima etapa.
“Estamos com dois terços do projeto pronto. O carro está dentro do cronograma e as reuniões com pilotos têm sido intensas”, afirmou Lowdon à Sky Deutschland durante o GP de Silverstone. Ele também elogiou Schumacher: “Mick é jovem, mas tem experiência. Tem se mostrado muito interessado e preparado. Isso nos agrada bastante”.
Além de Schumacher, os nomes de Sergio Pérez, Valtteri Bottas e do brasileiro Felipe Drugovich também são considerados. A ideia da escuderia, segundo o diretor Mario Andretti, é contar com um piloto americano e outro com experiência internacional. Colton Herta, favorito inicial para representar os EUA, enfrenta dificuldades por ainda não possuir a superlicença exigida pela FIA.
Mick acumula experiência e mantém presença no paddock
Mesmo fora das pistas da F1 desde que perdeu a vaga na Haas para Nico Hülkenberg, no fim de 2022, Mick Schumacher manteve-se ativo como piloto de testes e reserva da Mercedes por dois anos. Atualmente, disputa o Campeonato Mundial de Endurance e tem sido visto com frequência nos paddocks da F1, como nos GPs da Áustria e Grã-Bretanha.
Em Miami, Schumacher participou do lançamento do logotipo da Cadillac e se reuniu com executivos da equipe. A presença do CEO da escuderia, Dan Towriss, e do assessor Dirk Müller nas últimas etapas reforça a proximidade entre o piloto e a futura equipe.
Caso a negociação se concretize, a volta de Mick à F1 em 2026 seria cercada de expectativa, não apenas por carregar o legado do pai, Michael Schumacher, heptacampeão mundial, mas também pelo potencial simbólico de ressurgimento de sua carreira em uma nova e promissora estrutura norte-americana.
