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NASA flagra surgimento de novo “Sistema Solar”

Por Pedro Silvini
20/07/2025
Em Geral
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Big Bang espaço NASA

(Reprodução/NASA)

Cientistas anunciaram nesta quarta-feira (16) uma descoberta inédita na astronomia: pela primeira vez, foi possível flagrar o momento exato em que planetas começam a se formar ao redor de uma estrela jovem fora do nosso Sistema Solar. A observação histórica foi feita com os telescópios James Webb e ALMA, que detectaram os primeiros sinais da formação planetária ao redor da estrela HOPS-315, localizada a cerca de 1.300 anos-luz da Terra, na constelação de Órion.

A estrela observada é extremamente jovem, com menos de 100 mil anos de idade, e encontra-se cercada por um disco protoplanetário — uma estrutura de gás e poeira onde os planetas nascem. Nesse ambiente, os astrônomos identificaram minerais cristalinos ricos em monóxido de silício (SiO), semelhantes aos encontrados em meteoritos do nosso Sistema Solar. Esses minerais estão em processo de condensação, o que indica o início da formação de planetesimais — os blocos iniciais que darão origem a planetas.

“Estamos vendo o nascimento de um sistema que lembra como o nosso Sistema Solar deve ter sido em seus primeiros momentos”, explicou a astrônoma Merel van ’t Hoff, professora da Universidade de Purdue. A líder do estudo, Melissa McClure, da Universidade de Leiden, reforça: “Pela primeira vez, identificamos o momento em que a formação planetária começa em torno de uma estrela diferente do Sol.”

Sobre a Pesquisa

O estudo é resultado de uma colaboração internacional entre instituições dos Estados Unidos, Europa e América do Sul. O telescópio James Webb, da NASA, ESA e CSA, foi fundamental para identificar os sinais químicos presentes no disco de HOPS-315. Já o ALMA, localizado no deserto do Atacama, no Chile, permitiu mapear com alta precisão a origem dos sinais e confirmar que os sólidos estavam começando a se formar.

Esse registro marca um avanço inédito na compreensão da origem dos sistemas planetários. Até então, os cientistas haviam observado planetas já formados ou em estágios posteriores de desenvolvimento, mas nunca o “marco zero” da formação planetária. Segundo os pesquisadores, esse tipo de observação é essencial para compreender como mundos como a Terra — e até a própria vida — podem surgir em outras partes da galáxia.

A descoberta também reforça que o nascimento de sistemas planetários pode ser mais comum do que se pensava, oferecendo novas pistas sobre a evolução do cosmos e sobre as origens da própria humanidade.

Pedro Silvini

Pedro Silvini

Jornalista em formação pela Universidade de Taubaté (UNITAU), colunista de conteúdo social e opinativo. Apaixonado por cinema, música, literatura e cultura regional.

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