O senso comum é que as maiores favelas do Brasil estão localizadas ou no Rio de Janeiro ou em São Paulo. Mas esse não é o caso da segunda maior favela do nosso país: Sol Nascente, que fica na Ceilândia, região do Distrito Federal.
A comunidade de Sol Nascente fica a cerca de 30 km do Palácio do Planalto e, segundo os dados do último Censo Demográfico, divulgadas em novembro do ano passado do IBGE (Instituto Brasil de Geografia e Estatística), abriga mais de 70 mil pessoas.
É uma comunidade quase tão populosa quanto a Rocinha, maior favela do Brasil, lá no Rio de Janeiro. A população estimada da Rocinha é de mais de 72 mil moradores. Completando o top 3 de maiores favelas do Brasil, temos Paraisópolis, na zona sul da cidade de São Paulo, com uma população estimada em 58 mil habitantes.
Em questão de quantidade de moradias, Sol Nascente até passa na frente da Rocinha. A favela no Distrito Federal tem aproximadamente 32 mil domicílios, enquanto a Rocinha tem cerca de 30 mil, segundo os dados do IBGE.
Quando surgiu a favela Sol Nascente?
De acordo com o Terra, a comunidade surgiu por causa da ocupação da Ceilância. O governo até tentou barrar o processo de ocupações irregulares no entorno da capital federal, mas não adiantou. A ocupação começou de forma rural e os terrenos começaram a ser divididos de forma irregular nos anos 90. Em 2008, foi criado o Setor Habitacional Sol Nascente, “oficializando” a existência da comunidade.
De acordo com muitos moradores, o nome Sol Nascente surgiu porque no início da ocupação da Ceilândia, uma das chácaras de moradores era de japoneses, então o nome seria uma referência ao Japão, apelidado de “terra do sol nascente”.