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Starlink, nova internet de Elon Musk, realmente funciona?

Por Pedro Silvini
21/07/2025
Em Geral
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Antena do Starlink

(Reprodução/Starlink)

A Starlink, serviço de internet via satélite da SpaceX, de Elon Musk, já é uma das principais provedoras de banda larga em áreas rurais de países como Nova Zelândia e Estados Unidos. Mas uma análise recente levanta um ponto polêmico: a rede só entrega a velocidade prometida se quase ninguém estiver usando ao mesmo tempo.

A pesquisa, liderada por Sascha Meinrath, especialista em telecomunicações e professor da Penn State University, aponta que a infraestrutura da Starlink apresenta limitações graves de capacidade, especialmente no envio de dados (upload). O estudo sugere que, com mais de 2,5 residências por quilômetro quadrado dentro da área de cobertura de um feixe de satélite, a performance cai rapidamente.

Por que a velocidade cai quando muitos usuários estão conectados

Segundo o levantamento, cada feixe de satélite da Starlink cobre cerca de 163 km², com capacidade média de 96 Gbps para download e apenas 6,7 Gbps para upload. Quando a densidade de usuários aumenta, essa banda é rapidamente dividida entre os assinantes, reduzindo drasticamente a velocidade entregue.

Mesmo em condições ideais, com os satélites de última geração (V2), poucos usuários conseguem atingir a meta mínima exigida nos EUA para áreas rurais: 100 Mbps de download e 20 Mbps de upload. Hoje, apenas 17% dos clientes americanos alcançam essa faixa, segundo dados do Ookla Speedtest.

O gargalo principal é o upload — cada feixe suporta cerca de 0,419 Gbps de envio para toda a área de cobertura, o que rapidamente satura em regiões com mais residências conectadas.

E na prática, vale a pena contratar?

Apesar das limitações, a Starlink ainda supera com folga outros provedores disponíveis em regiões remotas. De acordo com a Comissão de Comércio da Nova Zelândia, o serviço entrega até quatro vezes mais desempenho que a concorrência em áreas rurais e de difícil acesso.

Porém, a própria empresa reconhece que o serviço pode ficar congestionado em horários de pico e regiões com alta adesão, o que significa quedas de velocidade e instabilidade em comparação ao desempenho prometido.

Em áreas muito isoladas, com poucos usuários próximos, a experiência tende a ser mais próxima da velocidade anunciada. Mas, em localidades onde a demanda cresce, o serviço pode perder boa parte de sua vantagem.

Então, funciona ou não?

A Starlink cumpre o que promete principalmente para usuários em regiões extremamente remotas, onde alternativas de fibra ou 4G são inexistentes. Mas, para quem vive em locais mais densamente povoados, a promessa de internet rápida e estável pode não se confirmar — e os gargalos de upload são o maior desafio técnico para que o serviço se torne competitivo em escala.

Se você está em dúvida sobre contratar, a recomendação dos especialistas é simples: verifique a densidade de usuários na sua área e tenha em mente que a performance pode cair com o crescimento da base de assinantes.

Pedro Silvini

Pedro Silvini

Jornalista em formação pela Universidade de Taubaté (UNITAU), colunista de conteúdo social e opinativo. Apaixonado por cinema, música, literatura e cultura regional.

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