Os preços da carne bovina nos Estados Unidos registram um aumento histórico desde janeiro de 2025. O quilo chegou a US$ 9,26, afetando diretamente os consumidores.
Esse aumento de quase 9% é acompanhado por um salto de 12,4% no custo dos bifes e de 10,3% na carne moída. A situação deve-se à combinação de fatores estruturais, como a redução dos rebanhos e novas políticas tarifárias.
Tarifas afetam importações
Nos Estados Unidos, novas tarifas foram impostas sobre a carne bovina importada do Brasil. Embora essas medidas busquem proteger a indústria pecuária dos EUA, elas elevam significativamente os custos para o consumidor. Esse aumento está diretamente relacionado à oferta reduzida e às elevadas tarifas sobre importações.
Redução de rebanhos agrava cenário
A produção de carne nos EUA enfrenta desafios devido à seca prolongada. Esse fenômeno reduziu os rebanhos para níveis não vistos desde a década de 1950. A menor disponibilidade de pastagem aumentou a dependência de ração, encarecendo a produção. Mesmo com a alta demanda interna, a oferta limitada eleva ainda mais os preços.
Diante desses desafios, o mercado americano explora alternativas. As carnes de frango e suína ganham popularidade, enquanto alternativas vegetais oferecem opções viáveis diante dos altos preços da carne bovina. Consumidores adaptam seus hábitos de compra em busca de soluções mais econômicas.
Espera-se que os preços elevados continuem até 2026. O cenário depende de fatores climáticos e econômicos, que influenciam o tamanho dos rebanhos e, consequentemente, os preços. As condições do mercado e a resposta das políticas tarifárias continuarão a ser monitoradas de perto.