Na última terça-feira (22), o controverso cantor e rapper Oruam se entregou à Polícia no Rio de Janeiro depois de ter sua prisão preventiva decretada. Alvo de uma operação da Polícia Civil, o músico entrou em uma guerra de versões contra policiais da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) por causa de uma confusão que aconteceu na madrugada do dia 21 lá na casa do artita, em Joá, Zona Oeste do Rio.
Mauro Davi Nepomuceno, conhecido como Oruam, estava recebendo amigos em sua casa junto com a noiva Fernanda Valença. A polícia cercou o local depois de descobrir que um dos convidados seria um adolescente acusado de atuar como segurança de chefe do Comando Vermelho (CV).
Em imagens nas redes sociais, o cantor se filmou xingando os policiais e jogando pedras contra as viaturas. Ele afirmou que fez isso depois de ser ameaçado com armas de fogo pelos policias. De acordo com o Extra, ele também questionou a ação ter acontecimento fora do horário de cumprimento de mandados judiciais, entre às 5 e 21h.
A versão da Polícia é de que estava cumprindo uma ordem de busca e apreensão do adolescente apontado como segurança de Edgar Alves de Andrade, o Doca, um dos chefes do CV no Rio. Segundo a Polícia, eles estavam esperando o momento em que o adolescente sairia do local, o que aconteceu, então eles anunciaram a apreensão. Neste momento, eles teriam sido atacados com as pedras e só depois disso teriam entrado na casa de Oruam.
Justiça do Rio determinou prisão preventiva de Oruam
Depois da confusão, a Justiça do Rio decretou a prisão preventiva do rapper, que então se entregou à polícia. O cantor de 24 anos vai responder pela prática dos crimes de tráfico, associação para o tráfico, resistência qualificada, desacato, dano, ameaça e lesão corporal.
