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Especialistas alertam: carne bovina aumenta o risco de câncer?

Por Pedro Silvini
23/07/2025
Em Geral
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carne

(Reprodução/IStock)

Se você consome mais de 700 gramas de carne vermelha crua por semana, é hora de repensar seus hábitos alimentares. Estudos recentes indicam que esse nível de consumo eleva significativamente o risco de câncer colorretal (intestino grosso e reto). O alerta é reforçado por dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), que classifica as carnes processadas — como bacon, presunto e salame — como carcinógenos do Grupo 1, ou seja, comprovadamente causadores de câncer.

Já a carne vermelha, incluindo bovina, suína e ovina, entra no Grupo 2A, considerado “provavelmente carcinogênico” para humanos.

Pesquisadores identificaram compostos que tornam a carne potencialmente perigosa:

  • Haem, pigmento presente na carne vermelha, que, ao ser digerido, forma compostos N-nitrosos capazes de danificar as células do intestino.
  • Nitratos e nitritos, conservantes usados em carnes processadas, que também formam esses compostos no organismo.
  • Altas temperaturas de cozimento, como grelhar ou defumar, que geram substâncias químicas (PAHs e HCAs) conhecidas por provocar alterações no DNA e aumentar o risco de câncer.

Quais tipos de câncer estão relacionados ao consumo de carne?

O vínculo mais forte é com o câncer colorretal, mas estudos também apontam risco elevado para:

  • Câncer de pâncreas
  • Câncer de próstata
  • Câncer de mama
  • Carcinoma hepatocelular (fígado)
  • Câncer de pulmão, rim e útero

Cada porção diária de 50 gramas de carne processada (cerca de 3 fatias de bacon) aumenta o risco de câncer colorretal em 18%, segundo a Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (IARC).

É preciso cortar toda a carne da dieta?

Não necessariamente, mas os especialistas recomendam reduzir drasticamente o consumo de carnes vermelhas e processadas. Alternativas saudáveis incluem:

  • Peixes e frutos do mar (como na dieta mediterrânea ou pescetariana), associados a até 45% menos risco de câncer colorretal.
  • Frutas, verduras, legumes e cereais integrais, que fornecem fibras e antioxidantes.
  • Moderação no açúcar e álcool, que também elevam os riscos.

“Uma dieta equilibrada não só reduz o risco de câncer como melhora a saúde cardiovascular e a qualidade de vida como um todo”, destaca o oncologista Alok Khorana.

Como diminuir os riscos sem abrir mão da carne?

  • Prefira carnes frescas e magras, evitando processadas.
  • Opte por métodos de preparo mais leves, como cozimento a vapor ou ensopados, em vez de frituras e churrascos frequentes.
  • Reduza o consumo semanal de carne vermelha para menos de 500 gramas cozidos (cerca de 700 g crus), conforme recomendação de órgãos de saúde.
  • Aumente a ingestão de fibras para ajudar na saúde intestinal.
Pedro Silvini

Pedro Silvini

Jornalista em formação pela Universidade de Taubaté (UNITAU), colunista de conteúdo social e opinativo. Apaixonado por cinema, música, literatura e cultura regional.

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