Uma moeda de R$ 1, que à primeira vista parece comum, pode esconder um grande tesouro. Lançada em 2015 para comemorar os 50 anos do Banco Central do Brasil, essa peça tem versões raras que chegam a valer mais de R$ 1.500, especialmente as de prova, identificadas pela letra “P”.
Mas essa não é a única moeda valorizada no mercado numismático. Um outro exemplar de R$ 1, cunhado em 1998 com a mesma marca “P”, chega a ultrapassar R$ 7 mil em leilões, devido à sua tiragem extremamente limitada e por nunca ter sido destinada à circulação comum.
Como identificar a moeda de 2015 dos 50 anos do Banco Central
- Anverso (frente):
- Imagem do edifício-sede do Banco Central;
- Legenda “50 anos”;
- Símbolo do Banco Central;
- Frase “Banco Central do Brasil”, com pontos no início e fim;
- Período “1965-2015”.
- Reverso (verso):
- Valor “R$ 1” sobre linhas diagonais;
- Constelação do Cruzeiro do Sul;
- Globo com a faixa “Ordem e Progresso”;
- Palavra “REAL” e ano “2015”;
- Grafismo indígena marajoara;
- Borda serrilhada intermitente (alternando partes lisas e serrilhadas).

Mais de 49 milhões dessas moedas foram fabricadas, mas a versão “prova” com a letra “P” tem tiragem muito menor e é a que desperta maior interesse.
Por que algumas moedas de R$ 1 valem tanto?
Colecionadores pagam valores altos por moedas que tenham:
- Baixa tiragem ou edições especiais (como comemorativas);
- Erros de cunhagem, como reverso invertido ou núcleo trocado;
- Marcas diferenciadas, como a letra “P”, que indica peças de teste (“prova”).
- Excelente estado de conservação.
Exemplos que podem render milhares de reais:
- Moeda de R$ 1 de 2015 (50 anos do BC) — versão “prova” (P): até R$ 1.500.
- Moeda de R$ 1 de 1998 com “P”: já negociada por mais de R$ 7 mil.
- Moeda de núcleo trocado (2014) e reverso invertido (2012-2016): chegam a centenas ou milhares de reais.
Como vender e confirmar o valor da moeda?
Se você tem moedas antigas guardadas, vale a pena conferir com atenção. Detalhes como a letra “P” ou erros de fabricação podem transformar uma peça de R$ 1 em um verdadeiro tesouro.
- Procure casas de leilão especializadas, grupos de colecionadores ou plataformas numismáticas.
- Peça avaliação profissional para confirmar autenticidade e evitar golpes.
- O estado de conservação influencia diretamente o preço final.