Mix Conteúdos Digitais
  • Início
  • Últimas Notícias
  • Contato
  • PUBLICIDADE LEGAL
Mix Conteúdos Digitais
Sem resultados
Ver todos os resultados
Mix Conteúdos Digitais
Sem resultados
Ver todos os resultados

Pneumonia rara pode enganar exames e avançar muito rápido

Por Pedro Silvini
23/07/2025
Em Geral
0
pneumonia

(Reprodução/IStock)

O Brasil registrou mais de 701 mil internações por pneumonia em 2024, segundo dados do DataSUS, um aumento de 5% em relação ao ano anterior. Especialistas alertam para a chamada pneumonia silenciosa, uma forma atípica da infecção que preocupa por seus sintomas discretos e evolução acelerada.

Ao contrário da pneumonia típica, que provoca febre alta, dor no peito e tosse produtiva, a pneumonia silenciosa pode se manifestar com febre baixa ou ausente, tosse seca persistente, cansaço e chiado no peito. Em crianças, pode causar falta de apetite e dificuldade para urinar; em idosos, se apresentar apenas como fraqueza ou confusão mental. Esses sinais, muitas vezes confundidos com gripe ou resfriado, atrasam o diagnóstico.

De acordo com a pneumologista Marcela Costa Ximenes, da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), essa forma atípica não é uma doença nova, mas representa de 30% a 40% dos quadros de pneumonia registrados no país. Estima-se que ocorram de 1 a 4 casos assintomáticos para cada 1.000 pessoas.

Por que os surtos estão crescendo?

Segundo o pneumopediatra Luiz Vicente Ribeiro, do Hospital Israelita Albert Einstein, a recente alta de casos está ligada à circulação de bactérias como Mycoplasma e Chlamydophila, que se intensificou após a pandemia. Durante o isolamento social, as crianças ficaram menos expostas a vírus e bactérias, o que reduziu a imunidade coletiva.

Com o retorno às escolas e ambientes lotados, o contágio voltou a crescer. “Esses surtos devem persistir até que a população readquira resistência a esses microrganismos, especialmente nos meses de outono e inverno”, explica Ribeiro.

Diagnóstico, tratamento e prevenção

O diagnóstico geralmente envolve anamnese, ausculta pulmonar e radiografia de tórax. Exames laboratoriais como o PCR podem ser utilizados, mas não são rotina, já que o resultado raramente muda o tratamento.

O tratamento varia conforme o agente infeccioso. Antibióticos comuns, como penicilina, não funcionam contra a Mycoplasma sp., exigindo medicamentos como macrolídeos ou tetraciclinas. O acompanhamento médico é essencial para evitar complicações graves, como insuficiências renal e pulmonar, sepse, AVC e até encefalite.

Para prevenir a doença, especialistas recomendam:

  • uso de máscara em locais lotados, especialmente hospitais e clínicas;
  • higienização frequente das mãos com álcool em gel ou água e sabão;
  • evitar contato com pessoas com sintomas gripais;
  • vacinação pneumocócica para crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas (disponível pelo SUS).
Pedro Silvini

Pedro Silvini

Jornalista em formação pela Universidade de Taubaté (UNITAU), colunista de conteúdo social e opinativo. Apaixonado por cinema, música, literatura e cultura regional.

Próximo post
Dinheiro

Beneficiários com NIS final 4 comemoram chegada de alívio financeiro

Confira!

Picada de abelha pode destruir 100% das células cancerígenas e eliminar a doença, revela estudo

16/09/2025
iphone 17

Acessório que tinha em todos os iPhones deixa de existir no 17

16/09/2025
Mulher viajando

Desligue esse dispositivo ao viajar e evite incêndios na sua casa

16/09/2025
  • Contato

Diário do Comércio | Mix

Sem resultados
Ver todos os resultados
  • Contato

Diário do Comércio | Mix