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Cidade mais violenta do Brasil tem 105 mil habitantes e fica no Nordeste

Por Pedro Silvini
24/07/2025
Em Geral
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Violência Nordeste

A 19ª edição do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgada nesta quinta-feira (24), revelou que Maranguape, no Ceará, com 105.093 habitantes segundo o Censo de 2022, lidera o ranking das dez cidades mais violentas do Brasil com mais de 100 mil moradores.

Em 2024, a cidade registrou taxa de 79,9 mortes violentas intencionais (MVI) por 100 mil habitantes, um aumento de 11,5% em relação a 2023, quando ocupava a oitava posição do ranking.

O levantamento, elaborado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), aponta que as mortes têm relação direta com conflitos entre facções criminosas pelo controle do tráfico de drogas, responsáveis por confrontos armados e “banhos de sangue” em áreas periféricas.

As 10 cidades mais violentas do Brasil (2024)

Todas as cidades com mais de 100 mil habitantes no ranking estão no Nordeste, distribuídas entre Bahia, Ceará e Pernambuco:

  1. Maranguape (CE) – 79,9 mortes por 100 mil habitantes
  2. Jequié (BA) – 77,6
  3. Juazeiro (BA) – 76,2
  4. Camaçari (BA) – 74,8
  5. Cabo de Santo Agostinho (PE) – 73,3
  6. São Lourenço da Mata (PE) – 73
  7. Simões Filho (BA) – 71,4
  8. Caucaia (CE) – 68,7
  9. Maracanaú (CE) – 68,5
  10. Feira de Santana (BA) – 65,2

Quem são as principais vítimas?

Segundo o estudo, o perfil das vítimas segue o padrão histórico observado no país:

  • Homens (91,1%),
  • Negros (79%),
  • Jovens de até 29 anos (48,5%),
  • 73,8% mortos por armas de fogo, geralmente em via pública.

Nos municípios baianos, chama a atenção a alta letalidade policial: em Jequié, um em cada três homicídios foi cometido por policiais. Em Simões Filho, a proporção foi de um para quatro. Já em Maranguape (CE), apenas 2% das mortes tiveram participação de agentes de segurança.

Embora o Brasil tenha registrado queda de 5,4% no número geral de mortes violentas em 2024 — foram 44.127 ocorrências, segundo o anuário —, bolsões de extrema violência persistem.

Segundo Samira Bueno, diretora executiva do FBSP, esses índices decorrem de uma combinação de fatores:

  • Disputa entre facções pelo tráfico,
  • Ausência de políticas preventivas eficazes em áreas críticas,
  • Dinâmicas locais do crime organizado, que variam de estado para estado.
Pedro Silvini

Pedro Silvini

Jornalista em formação pela Universidade de Taubaté (UNITAU), colunista de conteúdo social e opinativo. Apaixonado por cinema, música, literatura e cultura regional.

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