Antes de tudo, vale observar que a altura não é o único fator que identifica a condição do nanismo. Em alguns casos, essa condição pode ser identificada logo no pré-natal por condições como o tamanho da cabeça e ossos. Mas voltando para a altura: mulheres com nanismo normalmente atingem a altura máxima de 1,25 m. Homens com a condição podem ser um pouco mais altos do que isso, mas não ultrapassam a medida de 1,40 m.
Existem dois tipos diferentes de nanismo: o proporcional e o desproporcional.
Nanismo proporcional
Causado por distúrbios metabólicos e hormonais, principal do hormônio do crescimento, que pode ter algum problema na produção ou uma resistência do próprio organismo a ele. Nesse tipo, todas as partes do corpo são menores, de forma proporcional à estatura.
Nacisco desproporcional
Esse tipo tem duas causas genéticas principais:
- Acondroplasia: mutação do gene FGFR3, ligado ao crescimento e é responsável por reduzir sua velocidade;
- Hipocondroplasia: distúrbio genético que causa uma má formação da cartilagem dos ossos, normalmente tem características menos acentuadas do que nanismo causado por acondroplasia.
Além da altura, confira outras características de quem tem nanismo
Lembrando que essas características vão variar dependendo do tipo de nanismo e da sua causa. Segundo a Biblioteca Virtual em Saúde, do Ministério da Saúde:
- pernas e braços curtos;
- cabeça grande (macrocefalia), com testa proeminente e achatamento na parte de cima do nariz;
- dedos curtos e grossos;
- mãos pequenas;
- pés planos, pequenos e largos;
- arqueamento das pernas;
- mobilidade comprometida na articulação do cotovelo;
- cifose e lordose (problemas de curvatura na coluna vertebral) acentuadas;
- deslocamento da mandíbula para a frente;
- desalinhamento dos dentes;
- demora para começar a caminhar, o que pode ocorrer entre os 18 e os 24 meses de idade.