Pesquisadores da Universidade de Queensland, na Austrália, em colaboração com o Instituto de Tecnologia da Geórgia, nos Estados Unidos, estão desenvolvendo estudos inovadores sobre a molécula OSP-1. Desde 2023, investigam o potencial desta substância em proteger neurônios de danos associados à perda de memória e outros problemas neurológicos.
A OSP-1 demonstrou eficácia na proteção das células cerebrais contra o estresse oxidativo e na regulação da autofagia, processos diretamente ligados a doenças neurodegenerativas.
Ação da OSP-1
OSP-1 possui a capacidade de regular mecanismos que previnem a degeneração das células cerebrais. O estresse oxidativo e a autofagia desregulada estão relacionados à diminuição da capacidade cognitiva e do raciocínio, conduzindo a doenças como a demência.
Os ensaios iniciais foram realizados em organismos como o verme C. elegans e células de mamíferos, revelando resultados promissores. A próxima fase envolve a aplicação em ratos para testar a eficácia contra possíveis danos cerebrais, incluindo acidentes vasculares cerebrais (AVCs).
Comparações com a LASSBio-1911
A molécula LASSBio-1911 também avança como alternativa contra doenças neurodegenerativas. Seu foco é a proteção dos astrócitos, células que oferecem suporte aos neurônios.
Em contraste, OSP-1 se concentra no combate ao estresse oxidativo e na regulação da autofagia. Embora ambas as moléculas tenham alvos específicos, as abordagens diferem no modo de combate ao declínio cognitivo.
A continuidade dos estudos sobre a OSP-1 é vital. A pesquisa ainda está em fase inicial, e os testes em ratos representarão um passo importante antes de considerar ensaios clínicos em humanos.