O Benefício de Prestação Continuada (BPC), pago pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), garante um salário mínimo mensal a idosos com 65 anos ou mais e pessoas com deficiência em situação de vulnerabilidade social, sem exigência de contribuição prévia à Previdência.
No entanto, muitos beneficiários foram surpreendidos em agosto com a suspensão do pagamento. Segundo especialistas, a principal causa é a falta de atualização cadastral
A suspensão acontece quando os critérios obrigatórios deixam de ser cumpridos. Entre os principais motivos estão:
Cadastro desatualizado
O CadÚnico deve ser atualizado a cada 2 anos ou sempre que houver alteração familiar. Caso isso não seja feito, o benefício pode ser bloqueado.
Renda familiar acima do limite
Se algum membro da família passa a receber aposentadoria, pensão ou qualquer outra fonte de renda que eleve a renda per capita acima de ¼ do salário mínimo, o BPC é suspenso automaticamente.
Mudanças no núcleo familiar
Casamentos, falecimentos ou o nascimento de um novo membro podem alterar a renda familiar e gerar a interrupção do benefício.
Como regularizar a situação?
Nos casos de suspensão, o primeiro passo é procurar um Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) para identificar o motivo do bloqueio. Em muitos casos, a simples atualização do CadÚnico resolve o problema.
Também é possível acompanhar a situação pelo aplicativo Meu INSS ou pelo telefone 135.
Como evitar bloqueios no futuro?
Para manter o BPC ativo, é essencial:
- Atualizar o CadÚnico dentro do prazo;
- Informar imediatamente qualquer alteração na renda ou na composição familiar;
- Acompanhar as comunicações do INSS pelos canais oficiais.
O BPC é considerado um benefício essencial para a sobrevivência de milhões de brasileiros. Por isso, especialistas alertam para a importância de manter os dados atualizados e seguir as orientações do INSS.