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Nova caneta ‘baratinha’ promete substituir o Ozempic e o Monjaro

Por Pedro Silvini
07/08/2025
Em Geral
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Mounjaro

(Reprodução/George Frey/Bloomberg)

A farmacêutica brasileira EMS lançou nesta segunda-feira (4) o Olire, nova caneta injetável voltada ao tratamento da obesidade. O medicamento chega ao mercado como uma alternativa nacional mais acessível ao Ozempic e ao Mounjaro, que ganharam notoriedade por seu efeito na perda de peso. Com preço médio de entrada de R$ 300, o produto promete democratizar o acesso ao tratamento e pode atingir 500 mil unidades vendidas em até um ano.

Assim como seus concorrentes, o Olire é administrado por meio de injeção subcutânea com caneta e agulhas descartáveis, agindo sobre o apetite e a sensação de saciedade. Em alguns casos, os resultados são comparáveis aos de uma cirurgia bariátrica.

Princípio ativo: o que há de diferente?

A principal diferença entre Olire e medicamentos como Ozempic, Wegovy e Mounjaro está no princípio ativo:

  • Olire e Lirux (EMS): utilizam liraglutida, um análogo do hormônio GLP-1.
  • Ozempic e Wegovy (Novo Nordisk): utilizam semaglutida, também um análogo do GLP-1, porém de última geração.
  • Mounjaro (Eli Lilly): utiliza tirzepatida, que atua em dois hormônios: GLP-1 e GIP, oferecendo ação mais potente.

A liraglutida, já conhecida por compor os medicamentos Saxenda e Victoza (ambos descontinuados pela Novo Nordisk), teve sua patente expirada no Brasil em 2024, abrindo espaço para o desenvolvimento de genéricos como Olire e Lirux.

Segundo Iran Gonçalves Jr., diretor médico da EMS, os medicamentos foram desenvolvidos com tecnologia moderna de síntese química de peptídeos, seguindo padrões da FDA, com alto grau de pureza e rendimento.

Comparativo de eficácia

Apesar de promissor, o Olire apresenta menor potência na perda de peso em comparação a seus concorrentes mais modernos:

MedicamentoPrincípio AtivoRedução Média de PesoFrequência de Aplicação
Olire (EMS)Liraglutida8% a 10% (em 6-12 meses)Diária
WegovySemaglutida17% (1/3 perdeu +20%)Semanal
MounjaroTirzepatidaAté 47% superior ao OzempicSemanal

Segundo o endocrinologista Marcio Krakauer, mesmo com potência menor, a liraglutida ainda é eficaz para muitos pacientes, sendo uma opção viável e segura, especialmente para quem busca um tratamento de menor custo.

Frequência e dosagem

Uma desvantagem do Olire e do Lirux frente ao Ozempic e Mounjaro é a necessidade de aplicação diária, enquanto os rivais contam com posologia semanal, o que aumenta a praticidade do tratamento.

Doses máximas por produto:

  • Olire: 3 mg por dia (embalagens com 1, 3 ou 5 canetas)
  • Lirux: 1,8 mg por dia (embalagens com 1, 2, 3, 5 ou 10 canetas)
  • Ozempic: 1 mg por semana
  • Wegovy: 2,4 mg por semana
  • Mounjaro: de 5 mg até 15 mg por semana

A EMS projeta vendas ambiciosas: 200 mil unidades do Olire até o fim de 2025, com expectativa de faturar ao menos R$ 15 milhões no período. Se os resultados clínicos se confirmarem, o medicamento pode representar uma nova fase no combate à obesidade no Brasil, com foco na popularização do acesso e na redução de custos para o consumidor.

Pedro Silvini

Pedro Silvini

Jornalista em formação pela Universidade de Taubaté (UNITAU), colunista de conteúdo social e opinativo. Apaixonado por cinema, música, literatura e cultura regional.

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