No cenário do tênis feminino, Jana Novotna figura entre as atletas que deixaram uma marca inesquecível. A ex-tenista checa faleceu aos 49 anos em 19 de novembro de 2017, após uma batalha contra o câncer.
Novotna é celebrada não apenas por suas vitórias, mas pela resiliência no esporte. Ela conquistou 24 títulos de simples na WTA ao longo de uma carreira de 14 anos, evidenciando sua excelência nas quadras.
Jana obteve destaque após vencer o título de Wimbledon em 1998, superando Nathalie Tauziat. Esse triunfo foi particularmente significativo, pois rompeu uma sequência de derrotas em finais anteriores, incluindo Wimbledon em 1993 e 1997. Aos 31 anos, sua vitória na grama londrina consolidou seu lugar na história do tênis.
Jana foi vencedora de 17 títulos de Grand Slam, além de ocupar a primeira colocação do ranking mundial em duplas e ser a número 2 em simples.

Hegemonia nas duplas e medalhas olímpicas
Além de conquistas em simples, Novotna brilhou nas competições de duplas, com 76 títulos. Seus desempenhos destacaram-se internacionalmente e resultaram em três medalhas olímpicas: pratas em Seul (1988) e Atlanta (1996) em parceria com Helena Sukova, e um bronze individual em Atlanta no mesmo ano.
Reconhecimento no tênis
Em 2005, Novotna foi introduzida no Hall da Fama do Tênis, imortalizando seu impacto no esporte. Após aposentar-se, ela dedicou-se a treinar novos talentos, reforçando seu legado além das quadras. Sua influência permanece presente entre tenistas e fãs, perpetuando sua paixão pelo esporte.
Jana também é lembrada por um episódio marcante em 1993, quando perdeu a final de Wimbledon para Steffi Graf. Durante a premiação, ela chorou no ombro da duquesa de Kent, que a consolou.




