Mix Conteúdos Digitais
  • Início
  • Últimas Notícias
  • Contato
  • PUBLICIDADE LEGAL
Mix Conteúdos Digitais
Sem resultados
Ver todos os resultados
Mix Conteúdos Digitais
Sem resultados
Ver todos os resultados

Ingrediente comum no refrigerante pode curar o Alzheimer e outras doenças

Por Pedro Silvini
16/08/2025
Em Geral
0
Refrigerante

(Reprodução/IStock)

Pesquisadores da Escola de Medicina de Harvard identificaram que a perda natural de lítio no cérebro pode ser um dos primeiros eventos no desenvolvimento do Alzheimer. O estudo, publicado na revista Nature, mostra que o elemento — que ocorre naturalmente no organismo — protege contra a degeneração neural e mantém a função de todos os principais tipos de células cerebrais.

A descoberta ocorreu após uma década de experimentos com camundongos e análises de tecidos e amostras de sangue humanos. Segundo Bruce A. Yankner, professor de genética e neurologia e autor sênior do trabalho, a hipótese de que a deficiência de lítio possa ser uma causa da doença é inédita e abre caminho para novas abordagens terapêuticas.

De refrigerante a potencial terapia

O lítio já foi ingrediente da fórmula original do refrigerante 7Up, retirado em 1948 após proibição da FDA (agência reguladora dos EUA). Há décadas, o mineral é usado na psiquiatria, principalmente no tratamento do transtorno bipolar, graças à sua ação estabilizadora de humor.

No caso do Alzheimer, os pesquisadores descobriram que depósitos de proteína beta-amiloide presentes no cérebro dos pacientes se ligam ao lítio, reduzindo sua disponibilidade. Essa redução compromete múltiplas funções cerebrais e desencadeia alterações típicas da doença, incluindo perda de memória.

Compostos ultrabaixos e resultados animadores

O estudo testou um composto chamado orotato de lítio, capaz de escapar do “aprisionamento” causado pelas placas beta-amiloides. Em camundongos, doses mil vezes menores que as usadas em terapias convencionais reverteram alterações cerebrais, restauraram memória e impediram a progressão da doença, sem sinais de toxicidade.

Os cientistas ressaltam, porém, que os resultados ainda não foram comprovados em humanos. Ensaios clínicos serão necessários para confirmar a eficácia e segurança da abordagem. Yankner adverte que a automedicação é arriscada, já que o excesso de lítio pode ser tóxico.

Se validada, a descoberta poderá não só tratar, mas prevenir o Alzheimer, oferecendo esperança para milhões de pessoas no mundo.

Pedro Silvini

Pedro Silvini

Jornalista em formação pela Universidade de Taubaté (UNITAU), colunista de conteúdo social e opinativo. Apaixonado por cinema, música, literatura e cultura regional.

Próximo post
Imagem ilustrativa: Freepik

Pare imediatamente de amarrar fitas em bagagens; entenda o motivo

Confira!

amazon

Amazon revolta consumidores após atualização inesperada

04/10/2025
Parte da Floresta Amazônica (Foto: Soichi Noguchi/JAXA)

A cobra mais temida do planeta está na Amazônia

04/10/2025
mar vermelho

Esse foi um dos fenômenos mais assustadores que já aconteceram na Terra

04/10/2025
  • Contato

Diário do Comércio | Mix

Sem resultados
Ver todos os resultados
  • Contato

Diário do Comércio | Mix