O Suriname está emergindo como um potencial gigante no setor petrolífero da América do Sul. Impulsionado pelas operações no Bloco 58 e investimentos bilionários liderados pela TotalEnergies e APA Corporation, o país visa transformar sua economia até 2028.
Espera-se que a produção inicial alcance até 220 mil barris de petróleo por dia, ressaltando a importância do projeto GranMorgu. Paralelamente, a Guiana, vizinha do Suriname, já desponta como uma potência emergente. Desde a descoberta do campo Liza-1 em 2015 pela ExxonMobil, a produção guianense ultrapassa 660 mil barris diários.
Investimentos
O Suriname deve receber cerca de US$ 9,5 bilhões em investimentos até 2027 para explorar suas bacias offshore. Empresas como Shell, Chevron e Petronas já se juntaram aos esforços do país, destacando o potencial geológico da região e contribuindo para programas de capacitação que visam fortalecer a infraestrutura local e as competências do mercado de trabalho.
Desafios
Apesar das promessas, o Suriname enfrenta desafios significativos. Nem todos os blocos têm o mesmo potencial. O Bloco 59, considerado de alto risco, levou à retirada das empresas ExxonMobil e Equinor. Essa situação ilustra a importância do gerenciamento de riscos e uma abordagem cuidadosa na expansão das explorações.
Em resposta, o governo criou um fundo soberano para distribuir equitativamente os recursos do petróleo.
Benefícios sociais
O Suriname foca em transformar as receitas de petróleo em crescimento sustentável. A iniciativa “Royalties para Todos” garante repasses diretos a cada cidadão, utilizando os lucros do petróleo para fortalecer setores como agricultura e educação.
Já a Guiana está desenvolvendo mecanismos financeiros e sociais para garantir que a prosperidade do petróleo alcance todas as camadas da sociedade.