A nova Carteira de Identidade Nacional (CIN) já foi emitida para 31,5 milhões de cidadãos em todo o país. De acordo com dados divulgados pelo Ministério da Gestão e da Inovação, julho marcou um recorde na emissão do documento, com mais de dois milhões de unidades distribuídas em um único mês pela primeira vez.
A CIN adota o número do Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) como identificador único e válido nacionalmente, eliminando a duplicidade de registros. O documento está disponível tanto em formato físico quanto digital, e a primeira via continua sendo gratuita. A substituição do modelo antigo será realizada de forma escalonada até o ano de 2032.
Como emitir a CIN
A emissão da CIN é de responsabilidade dos institutos de identificação dos estados e do Distrito Federal. Para obtê-la, é necessário agendamento prévio, seguido da apresentação da certidão de nascimento ou de casamento. As orientações completas estão disponíveis no portal gov.br/identidade.
No estado de São Paulo, a emissão da primeira via do Registro Geral (RG) já foi totalmente substituída pela nova carteira. O atendimento ocorre mediante agendamento em unidades do Poupatempo e do Instituto de Identificação Ricardo Gumbleton Daunt (IIRGD), órgão vinculado à Polícia Civil.
Atualmente, oito unidades da federação já atingiram a marca de mais de 20% da população com a CIN emitida. São elas:
- Piauí (38,40%)
- Acre (28,08%)
- Alagoas (24,68%)
- Mato Grosso (24,46%)
- Sergipe (23,41%)
- Rio Grande do Sul (22,50%)
- Santa Catarina (22,10%)
- Distrito Federal (20,61%)
Entre as principais funcionalidades do novo documento, está o QR Code integrado, que permite a verificação digital de autenticidade. A ferramenta possibilita conferir se o documento é legítimo, além de indicar eventuais registros de furto ou extravio.
Tecnologia incorporada ao documento
A CIN inclui ainda dados biométricos, como a impressão digital, e a informação sobre a disposição do titular em ser doador de órgãos. Outra novidade é a possibilidade de uso como documento de viagem dentro do Mercosul, graças à presença do código MRZ — padrão internacional também utilizado em passaportes.
A versão digital da CIN já está disponível no aplicativo gov.br. Assim que o cidadão recebe o documento impresso, pode acessá-lo digitalmente.