O Bolsa Família, principal programa de transferência de renda do Brasil, continua sendo fundamental para milhões de famílias em situação de pobreza ou extrema pobreza. Porém, para garantir o pagamento regular, os beneficiários precisam seguir regras rígidas — e uma delas ganhou ainda mais atenção em 2025: a obrigatoriedade de comparecer ao CRAS para atualização cadastral.
Os Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) estão espalhados por milhares de municípios e funcionam como porta de entrada para o programa. Segundo as normas, os beneficiários devem atualizar seus dados no Cadastro Único (CadÚnico) a cada dois anos ou sempre que houver mudança na composição familiar, endereço ou renda.
Quem ignora a convocação do governo corre o risco de ter o benefício bloqueado temporariamente. Em casos mais graves, como omissão prolongada ou suspeita de fraude, o cancelamento pode ser definitivo.
Outras obrigações do Bolsa Família
Além da atualização cadastral, o Bolsa Família exige que os participantes cumpram uma série de compromissos:
- Renda per capita: em 2025, o limite é de até R$ 218 por pessoa;
- Educação: crianças e adolescentes devem estar matriculados e frequentar a escola;
- Saúde: gestantes e crianças pequenas precisam de acompanhamento regular;
- Vacinação: é necessário seguir o calendário nacional.
O descumprimento de qualquer uma dessas exigências pode levar ao bloqueio do pagamento.
Justiça social e controle mais rígido
Segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, o objetivo não é punir, mas garantir que os recursos cheguem a quem realmente precisa. No entanto, o controle sobre os cadastros tem se tornado cada vez mais rigoroso, justamente para evitar fraudes e repasses indevidos.
Por isso, os beneficiários devem ficar atentos: manter o cadastro atualizado e cumprir todas as regras é essencial para não perder o Bolsa Família.




