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Governo aprova lei para “aumentar” o salário de professores

Por Pedro Silvini
22/08/2025
Em Geral
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Professor Escola Aluno

(Reprodução/Tânia Rego/ Agência Brasil)

A Câmara dos Deputados aprovou, nesta quinta-feira (21), o regime de urgência para o Projeto de Lei 1.087/2025, que isenta do Imposto de Renda (IR) todos os trabalhadores que recebem até R$ 5 mil por mês. A proposta, de autoria do governo federal e relatada pelo deputado Arthur Lira (PP-AL), também prevê redução parcial da alíquota para rendimentos entre R$ 5 mil e R$ 7.350.

Segundo o Dieese, a mudança pode dobrar o número de isentos, saltando de 10 milhões para 20 milhões de contribuintes, enquanto a faixa de redução parcial deve atingir outros 16 milhões de brasileiros.

Valorização dos salários

Na prática, a medida representa uma espécie de “aumento indireto” para categorias como a dos professores, já que menos imposto retido significa mais dinheiro no bolso. Atualmente, a faixa de isenção é limitada a quem ganha até R$ 3.036 mensais.

“É uma correção histórica”, afirmou o líder do MDB, Isnaldo Bulhões Jr. (AL). “O presidente Lula cumpre um compromisso de campanha e corrige as injustiças feitas pelo governo anterior.”

A deputada Jack Rocha (PT-ES) ressaltou o caráter social da proposta: “O verdadeiro investimento no Brasil é quando aprovamos a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil”.

Como será compensada a renúncia fiscal

Para evitar perda de arrecadação, o projeto cria uma alíquota extra progressiva de até 10% para rendimentos acima de R$ 600 mil anuais (R$ 50 mil por mês). Além disso, mantém a tributação de 10% sobre dividendos enviados ao exterior, com exceções específicas.

Os cálculos do governo apontam que, entre 2026 e 2028, haverá superávit de R$ 12,27 bilhões, que deverá compensar eventuais perdas para estados e municípios.

Apoio político quase unânime

O requerimento de urgência foi aprovado de forma simbólica, sem votos contrários. Até mesmo a oposição apoiou a medida.

“Não podemos ter um discurso para a plateia. Quando chega um projeto interessante para o povo, votaremos sim”, disse o líder do PL, Cabo Gilberto Silva (PB).

O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou que o mérito será votado em plenário na próxima semana, após reunião de líderes. Se aprovado, o texto seguirá para análise do Senado.

Próximos passos

O governo espera que a proposta seja aprovada pelas duas Casas até o fim de setembro, em tempo de já impactar a declaração de Imposto de Renda de 2026.

Pedro Silvini

Pedro Silvini

Jornalista em formação pela Universidade de Taubaté (UNITAU), colunista de conteúdo social e opinativo. Apaixonado por cinema, música, literatura e cultura regional.

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