Em 2025, fará cinco anos que ocorreu a pandemia de Covid-19, mas as consequências da pandemia seguem refletindo o mercado financeiro, forçando redes de fast food a fecharem as portas nos Estados Unidos. Apesar de algumas empresas terem conseguido se estabilizar e negociar dívidas, a hamburgueria BurgerFi não teve o mesmo destino e precisou declarar falência. Conhecida por seus lanches e pizzas, a rede possuía 144 restaurantes nos EUA.
Para tentar se recuperar, a franquia fechou 19 lojas corporativas que estavam com baixo desempenho e precisou reduzir custos operacionais. Considerada um dos “melhores hambúrgueres” do mercado, a primeira loja foi aberta em fevereiro de 2011 em Lauderdale-by-the-Sea, Flórida. Apesar das tentativas, a empresa precisou declarar falência por causa das “dúvidas substanciais” sobre sua capacidade de operar.
Entenda os motivos da BurgerFi ter ido à falência
Em 2020, a empresa abriu o capital por meio de um acordo e rapidamente se tornou uma rede popular, conforme as vendas começaram a bombar no país norte-americano. Meses depois, a empresa comprou a Anthony’s Coal Fired Pizza & Wings por US$ 156,6 milhões. Com ativos de US$ 50 milhões a US$ 75 milhões, as dívidas em torno da BurgerFi estavam em torno de US$ 100 milhões a US$ 500 milhões, de acordo com um pedido de falência.
No trimestre encerrado em 1º de abril, a BurgerFi relatou receita de US$ 42,9 milhões e prejuízo líquido de US$ 6,5 milhões. As vendas nas mesmas lojas da rede de hambúrgueres homônima caíram 13%.
Vale destacar que outras redes como McDonald’s, Starbucks, Burger King e Wendy’s também relataram uma queda de rendimento nos Estados Unidos, enquanto redes como a Mod Pizza também estão tentando evitar a falência.




