No município de Itaubal, estado do Amapá, 93% dos aproximadamente 6 mil habitantes dependem diretamente do programa Bolsa Família para sua subsistência. Localizada no Norte do Brasil, a cidade exemplifica a extrema dependência de auxílios federais, com apenas 28 empregos formais registrados.
A economia local de Itaubal é limitada, com uma renda média per capita em torno de R$ 15 mil por ano. Este valor é uma fração do salário anual do prefeito, que supera R$ 173 mil. A discrepância destaca a falta de oportunidades e a dificuldade dos moradores em alcançar uma vida economicamente sustentável.
Fragilidade econômica
A cidade enfrenta um desafio econômico significativo, com apenas 1 emprego formal para cada 215 habitantes. Essa baixa taxa de formalização contrasta severamente com a média nacional, onde 22% da população tem emprego com carteira de trabalho assinada.
Na Região Norte, esta média é de 14%, ainda assim superior à situação de Itaubal. A dependência de repasses governamentais permanece como única alternativa para a maioria.
Infraestrutura limitada
Com menos de 80 veículos registrados, Itaubal revela sua fragilidade em termos de infraestrutura e mobilidade. A cidade possui apenas 13 carros por mil habitantes, um índice comparável a países com economias debilitadas.
Essa escassez de veículos ressalta a precariedade da infraestrutura local e as dificuldades enfrentadas diariamente pelos cidadãos em suas deslocações.
A realidade de Itaubal reflete o dilema de muitos pequenos municípios brasileiros, que dependem sobremaneira de programas de assistência social.




