A influenciadora digital Ale Gaúcha, de 21 anos, natural de Porto Alegre (RS), revelou um hábito curioso que chamou atenção nas redes sociais: sempre que viaja de avião, ela compra duas passagens na classe econômica. O objetivo, segundo ela, é garantir conforto e privacidade durante os trajetos.
Em publicação no Instagram, Ale contou que a decisão surgiu após experiências desconfortáveis em voos.
“Eu compro dois assentos porque minhas curvas são grandes e totalmente naturais. Isso sempre chama muita atenção e, às vezes, até gera incômodo em quem está ao meu lado. Então prefiro pagar mais caro e viajar tranquila”, explicou.
O hábito já dura cerca de dois anos e custou, até agora, aproximadamente US$ 200 mil (R$ 1 milhão) em passagens extras.
Conforto em debate
O tema traz a tona discussões sobre o espaço oferecido nas poltronas da classe econômica. Muitos passageiros reclamam da falta de conforto e privacidade durante os voos. Em dezembro de 2024, por exemplo, um abaixo-assinado com mais de 186 mil assinaturas pediu a proibição de poltronas reclináveis em companhias aéreas dos Estados Unidos e do Canadá.
A proposta fez parte de uma campanha publicitária de uma marca de móveis, mas mostrou como o assunto mobiliza viajantes.
Assentos que não reclinam
Algumas companhias aéreas já adotaram o modelo de assentos de ângulo fixo, mais baratos e fáceis de manter, mas considerados desconfortáveis em viagens longas.
No Brasil, low costs como Flybondi, Sky Airline, Arajet e JetSmart oferecem esse tipo de poltrona em parte ou na totalidade de suas aeronaves. Já a Avianca mantém três categorias no A320 — premium, plus e economy — sendo a última também sem reclinação.




