O estudante Rafael Kessler Ferreira, de 11 anos, causou um impacto significativo na comunidade acadêmica ao desenvolver uma fórmula matemática reconhecida por doutores da Universidade de Brasília (UnB).
Enquanto realizava exercícios da Olimpíada Brasileira de Matemática (OBMEP) no Distrito Federal, Rafael descobriu a fórmula “Kessler”, que leva seu sobrenome e destaca-se pela aplicabilidade prática em problemas do cotidiano.
Seu interesse pela matemática surgiu após uma reflexão motivada por seu pai, Windy Kessler da Silva Ferreira. O reconhecimento por parte de professores da UnB reforça a relevância da criação do jovem.
Aplicabilidade
A fórmula Kessler, expressa como [(x²+x) + (y²+y)] – (y-x)², chamou atenção por sua utilidade. Professores doutores, como Rui Seimetz e Igor dos Santos Lima, validaram a fórmula, destacando que ela pode simplificar cálculos em áreas retangulares.
Um exemplo prático seria no cálculo de materiais necessários para revestimento na construção civil, como azulejos.
Papel da família
Rafael apresentou sinais de altas habilidades desde o início da infância, segundo relatos da família. Seu aprendizado autodidata do inglês ilustra sua capacidade de absorver novos conhecimentos.
Após notar características diferenciadas, a família, liderada por sua mãe, Robertha Munique Oliveira, buscou um diagnóstico profissional. Em 2022, médicos confirmaram a superdotação de Rafael, utilizando testes específicos. Essa identificação foi essencial para direcionar seu desenvolvimento.
Apesar das conquistas de Rafael, há desafios significativos na educação de jovens como ele. Em Brasília, políticas de apoio a alunos superdotados ainda são limitadas. Algumas iniciativas, como o Programa de Enriquecimento para Superdotados e Talentosos, desde 1975, atendem jovens da rede pública, mas a abrangência é restrita.




