A Apple está se preparando para lançar seu primeiro iPhone dobrável, previsto para chegar ao mercado em 2026, mas já há informações importantes sobre o design do aparelho. De acordo com o analista Ming-Chi Kuo, um dos mais respeitados quando o assunto é bastidores da Apple, o dispositivo não contará com o Face ID, sistema de reconhecimento facial usado pela empresa desde 2017.
A decisão estaria ligada à espessura do aparelho. Segundo Kuo, o design ultrafino do iPhone Fold dificulta a integração dos sensores necessários para o Face ID. Em vez disso, a Apple deve adotar o Touch ID no botão lateral, solução já vista no iPad Air 4, lançado em 2020.
Rumores também indicaram que a companhia poderia apostar em um sensor de impressões digitais sob a tela, recurso presente em alguns modelos Android, mas Kuo refutou essa possibilidade. Para ele, a alternativa ainda enfrenta limitações técnicas e custos elevados para produção em larga escala.
O que esperar do iPhone dobrável
O iPhone Fold deve ser finalizado até meados de 2025, com início de produção previsto para o fim de 2026. O lançamento deve acontecer junto à linha iPhone 18, com estimativas de vendas entre 3 e 5 milhões de unidades no primeiro ano.
Para 2027, com o lançamento da segunda geração do modelo, as vendas podem chegar a 20 milhões de unidades, segundo projeções do analista.
Em termos de design, o aparelho deve ter entre 9 e 9,5 mm de espessura quando fechado e 4,5 a 4,8 mm quando aberto, medidas que reforçam a dificuldade de incluir o Face ID no dispositivo.
Histórico de acertos (e erros)
Ming-Chi Kuo é conhecido por antecipar corretamente diversas movimentações da Apple, embora nem sempre suas previsões se confirmem. Em relatórios anteriores, por exemplo, ele chegou a sugerir que o iPhone dobrável seria lançado em 2024 e que contaria com Touch ID sob a tela — algo que agora descarta.
Ainda assim, a aposta na volta do sensor de digitais em vez do reconhecimento facial reforça a ideia de que a Apple priorizará design e engenharia para enfrentar a concorrência no mercado de dobráveis, hoje dominado por fabricantes como Samsung e Huawei.
			


