Entre as muitas belezas naturais a se conhecer na Amazônia, uma que chama muita atenção fica na Cachoeira do Mutum, localizada na cidade de Presidente Figueiredo, a 110 quilômetros de Manaus, no Amazonas. No leito do Rio Mutum, tem uma sequência de buracos circulares, “formas alinhadas, perfeitas e cilíndricas”, como descreve a geóloga Isabela Apoema, da Universidade Federal do Amazonas, ao Viagem em Pauta.
Esses buracos são resultado de uma formação geológica única, conhecidos na geologia como “marmitas” ou “panelas”. Eles são formados por meio da ação contínua da água sobre as rochas do leito do rio. Ao longo de milhões de anos, essa água vai se infiltrando aos poucos nas rochas e escavando esses buracos, que podem chegar a ter até seis metros de profundidade. De acordo com a geóloga Isabela Poema, foram identificadas pelo menos 27 formações do tipo na região.
Segundo o Viagem em Pauta, assim como tantas outras coisas na Amazônia, esse atrativo está condicionado à temporada de chuvas na região. Quando tem muita chuva, o nível da água sobe tanto que esses buracos do Rio Mutum não podem nem ser vistos. Por isso, a melhor época para visitar a atração é de julho a novembro, época com menos chuvas na região.

Como visitar as “panelas” da Amazônia
Essa atração fica em uma RPPN (Reserva Particular do Patrimônio Natural), em Balbina, distrito de Presidente Figueiredo, e é aberta para visitação do público. De acordo com o site turístico Viagem em Pauta, o horário de visitação é das 8h às 17h, todos os dias da semana. A taxa de entrada é de R$ 25 por pessoa e ainda tem uma taxa dependendo do tipo de transporte que você está usando:
- Moto: R$ 10;
- Carro: R$ 20;
- SUV’s e pick ups: R$ 30;
- Vans: R$ 50.
Não tem veículo próprio? A estrutura turística do local conta com um transporte para visitantes: paus-de-arara – caminhões adaptados para transportar passageiros – que atendem 25 pessoas e precisam ser reservados com cinco dias de antecedência. O preço por pessoa é de R$ 15.