Londrina, cidade no Paraná, foi reconhecida como a “capital do café” ao longo de décadas, título que se estabeleceu devido ao seu papel crucial na produção nacional. Durante a década de 1960, o Paraná respondia por cerca de 50% da produção de café do Brasil, impulsionado pela chegada de migrantes do Brasil e imigrantes de países europeus e orientais.
Esses grupos ajudaram a consolidar Londrina como potência cafeeira, transformando sua economia e paisagem social.
Crescimento
Nos anos 1970, Londrina atingiu o ápice da produção de café, cobrindo vastos hectares. Entretanto, em 1975, a Geada Negra devastou os cafezais da região. Esse fenômeno climático causou uma transformação abrupta na economia local, empurrando muitos cafeicultores para áreas urbanas e modificando as estruturas sociais.
Consequências da Geada Negra
A Geada Negra não apenas afetou a agricultura, mas redesenhou o panorama econômico de Londrina. Antes, a cidade era uma das principais produtoras globais de café; depois, os cafeicultores precisaram encontrar novas alternativas econômicas ou se afastar do setor.
As mudanças alteraram significativamente o tecido social e cultural de Londrina.
Museu do Café
Para manter viva a história cafeeira da cidade, o Museu do Café em Londrina oferece exposições que exploram o impacto do café na região. Neste ano de 2025, o museu comemorou o cinquentenário da Geada Negra, destacando a relevância histórica e cultural desse evento para os habitantes locais.
A trajetória do café em Londrina revela um ciclo de ascensão, desafios e adaptação. Desde sua era de ouro no século passado até seu legado duradouro, o café continua sendo parte essencial da identidade regional.